Recuperação mecânica de polímero termoplástico de baixa temperatura para uso em contextos hospitalares
Visualizar/ Abrir
Data
2024-04-09Primeiro coorientador
Villanova, Luciano Caldeira
Primeiro membro da banca
Silva, Mauricio Fraga
Segundo membro da banca
Dotto, Gustavo Nogara
Terceiro membro da banca
Schwarz, Ana Paula
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Nas últimas décadas, observou-se uma enorme tendência em reaproveitar os resíduos sólidos não biodegradáveis e formadores de lixo para confecção de novos produtos. Atualmente, a reciclagem e empregabilidade do termoplástico é bastante conhecida. O polímero termoplástico de baixa temperatura se apresenta como alternativa na confecção de vários dispositivos de tecnologia assistiva, pois agrega ótimas combinações de propriedades mecânicas. Composto por policaprolactana reticulada (PCL) e poliuretano (PU), sua aplicação na área de saúde está em destaque em dois setores distintos: na confecção de máscaras termoplástica para fixação de pacientes em tratamento de cabeça e pescoço na Radioterapia e Tele terapia, e na Terapia Ocupacional. A última, na forma de placas termoplásticas para confecção de órteses adaptáveis para membros para melhor desempenhar as atividades diárias. Por meio de processos de recuperação mecânica de termoplásticos e de uma rede de recolhimento destes resíduos, envolvendo hospitais públicos e privados, instalou-se junto ao Programa de Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica (PPGEPT) um projeto de pesquisa visando, através desta técnica, promover o reaproveitamento das máscaras termoplásticas descartadas. No ciclo normal de uso, as máscaras utilizadas para as devidas finalidades, são descartadas como resíduos sólidos hospitalares. A partir de um conceito de Ecologia Industrial e em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, justificam-se os estudos e pesquisas para o reaproveitamento deste material. Objetiva-se, desta forma, contribuir para minimizar os processos de degradação ambiental, agregando a vantagem da redução dos gastos públicos e colaborando no tratamento de pacientes da rede SUS. O estudo se justifica ainda por suas contribuições no desenvolvimento de novas tecnologias e na inovação do produto final, propondo a reutilização de um resíduo sólido hospitalar. Espera-se, por esta proposta, uma redução de custos ambientais e financeiros, agregando vantagens no tratamento de pacientes, que não teriam acesso a estas técnicas de tratamento. Como resultado, antecipa-se uma técnica viável para a fabricação de um produto proveniente do descarte, com a finalidade de uso em contextos hospitalares e com potencial de utilização em hospitais da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: