Podemos conhecer nossas próprias emoções? Uma reconstrução crítica das teorias do autoconhecimento emocional e defesa do agencialismo
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Data
2023-09-29Primeiro membro da banca
Almada, Leonardo Ferreira
Segundo membro da banca
Dalsotto, Lucas Matheus
Terceiro membro da banca
Severo, Rogério Passos
Quarto membro da banca
Silva Filho, Waldomiro José
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esta tese examina o problema do autoconhecimento emocional. Nela são desenvolvidas duas tarefas fundamentais: a compreensão do autoconhecimento emocional a partir da perspectiva que reconhece a complexidade das emoções e a avaliação de três teorias do autoconhecimento (introspectivismo, inferencialismo e agencialismo). A partir da indicação do problema do autoconhecimento emocional, é desenvolvida uma análise crítica da teoria introspectiva, inferencialista e agencialista do autoconhecimento, procurando destacar a superioridade da teoria agencialista em relação às demais. No primeiro capítulo, são abordados os desafios do autoconhecimento emocional e a teoria de Peter Goldie, que compreende as emoções como entidades complexas, envolvendo feeling towards e com estrutura narrativa. Essa perspectiva será usada para discutir o autoconhecimento emocional. O segundo capítulo examina a teoria introspectiva do autoconhecimento emocional, destacando suas limitações apontadas por Eric Schwitzgebel e Richard Moran, que a tornam inadequada para explicar o autoconhecimento emocional. No terceiro capítulo, é analisada a explicação inferencial do conhecimento das próprias emoções assim como suas críticas, concluindo que essa abordagem também não é satisfatória. No quarto capítulo, é apresentada a abordagem agencialista de Richard Moran, duramente criticada por Naomi Kloosterboer e ajustada por Victoria McGeer. Elas destacam o papel do agente na expressão e compreensão das próprias emoções, sugerindo ser mais apropriada para explicar o autoconhecimento emocional. Portanto, a abordagem do papel do agente no processo de autoconhecimento emocional por meio da teoria agencialista é mais adequada para explicar o fenômeno complexo do autoconhecimento emocional. Assim, a tese contribui para o desenvolvimento de uma teoria mais abrangente do autoconhecimento emocional, fornecendo uma análise crítica das teorias existentes e destacando a relevância do modelo agencial no entendimento das emoções e de como as compreendemos e as expressamos.
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