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dc.contributor.advisorAmaral, Márcia Franz
dc.creatorAppolinario, Paula Colpo
dc.date.accessioned2024-07-09T12:50:06Z
dc.date.available2024-07-09T12:50:06Z
dc.date.issued2023-12-15
dc.date.submitted2023
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/32206
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Comunicação Social Jornalismo do Centro de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Federal de Santa Maria como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Comunicação Social Jornalismo.por
dc.description.abstractThis academic research carries out a bibliographic review of disasters seen from different areas, a conceptualization of the role of journalism in this scenario, in order to create theoretical support to analyze the first week of journalistic coverage of the disaster that occurred on the north coast of São Paulo in 2023. To achieve this, we created an authorial protocol based on Amaral, Lozano Ascencio and Puertas Cristobal (2020) and concepts from Amaral, Loose and Girardi (2020). With it, we sought to understand how the event was mentioned and what explanations were used by Folha de São Paulo in its coverage. In the analysis, we identified that rains are still more related to disasters 70.69% of the time, while social vulnerability does not appear once. In the denominations, “tragedy” was the most cited with 19 appearances of the 34 nominations present, but often, the rain is referred to as the disaster itself. Furthermore, the amount of rainfall indices is mentioned 18 times, while the mention or citation of risk areas appears 25 times. Although more frequent, there is still no effective hope of explaining these areas or describing the affected populations (economically less favored people). The data indicate that journalistic coverage, although more attentive to the importance of the topic of climate change, needs to evolve in the search to debate and report other spheres of the topic of disasters. Disasters are increasing present on the media agenda. However, journalistic coverage still insists on presenting rain as a “monster” to be fought, a force that, although already known, seems to manifest itself like never before (Valêncio, 2017). Even though climate change and extreme events are a reality, disasters are multicausal events, among them, caused by the situation of social vulnerability of people living in risky areas and the ineffectiveness of public authorities, with effective public policies that remove them. from there. Attributing responsibility solely to rain is a “fatalistic conception”, which leads society to conformism and contributes to an inert attitude towards “natural” threats. (Monteiro; Zanella, 2019). With the expectation that the research will contribute to newsroom journalism, this work, based on theoretical analysis and assimilation with practice, presents guidelines on how to investigate and cover guidelines involving disasters.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectDesastrespor
dc.subjectFolha de São Paulopor
dc.subjectCobertura jornalísticapor
dc.subjectSão Sebastiãopor
dc.titleO "monstro" chuva na Folha de S. Paulo: o jornalismo na cobertura do desastre no litoral norte de SPpor
dc.title.alternativeThe "monster" rain on Folha de S. Paulo: journalism covering the disaster on the north coast of SPeng
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso de Graduaçãopor
dc.degree.localSanta Maria, RS, Brasilpor
dc.degree.graduationComunicação Social Jornalismo.por
dc.description.resumoEste trabalho realiza uma revisão bibliográfica dos desastres vistos das diferentes áreas, uma conceituação do papel do jornalismo neste cenário, a fim de criar suporte teórico para analisar a primeira semana da cobertura jornalística do desastre ocorrido no litoral norte de São Paulo em 2023. Para isso, criamos um protocolo autoral com base em Amaral, Lozano Ascencio e Puertas Cristobal (2020) e em conceitos de Amaral, Loose e Girardi (2020). Com ele, buscamos entender como o acontecimento foi denominado e quais as explicações foram acionadas pela Folha de São Paulo na cobertura. Na análise, identificamos que as chuvas ainda são mais relacionadas com os desastres 70,69% das vezes, enquanto a vulnerabilidade social não aparece nenhuma vez. Nas denominações, “tragédia” foi a mais citada com 19 aparições das 34 nominações presentes, mas muitas das vezes, a chuva é denominada como o próprio desastre. Além disso, a quantidade de índices pluviométricos é citada 18 vezes, enquanto a menção ou citação das áreas de risco aparece 25 vezes. Embora mais frequente, ainda não há uma aparição efetiva da explicação destas áreas ou descrição das populações atingidas (pessoas menos favorecidas economicamente). Os dados indicam que a cobertura jornalística, embora mais atenta à importância do tema das mudanças climáticas, precisa evoluir em busca de debater e denunciar outras esferas do tema de desastres. Os desastres são crescentes no Brasil e cada vez mais estão presentes na agenda da mídia. Porém, a cobertura jornalística ainda insiste em apresentar a chuva como um “monstro” a ser combatido, uma força que, embora já seja conhecida, parece se manifestar como nunca antes (Valencio, 2017). Mesmo que as mudanças climáticas e eventos extremos sejam uma realidade, os desastres são eventos multicausais, entre elas, causado pela situação de vulnerabilidade social de pessoas morando em áreas de risco e inoperância do poder público, com políticas públicas efetivas que as tirem de lá. Atribuir a responsabilidade somente à chuva é uma “concepção fatalista”, que conduz a sociedade ao conformismo e contribui para uma postura inerte às ameaças “naturais” (Monteiro; Zanella, 2019). Na expectativa da pesquisa contribuir para o jornalismo das redações, este trabalho, a partir da análise teórica e assimilação com a prática, apresenta orientações de como apurar e cobrir pautas que envolvem desastres.por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOpor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


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