Comportamento da enzima betaglicosidase póscolheita de soja em diferentes zonas de manejo na região central do Rio Grande do Sul
Fecha
2024-05-07Primeiro membro da banca
Cagliari, Alexandro
Segundo membro da banca
Vian, André Luis
Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
O crescimento populacional global e a demanda crescente por alimentos, especialmente
de cultivos de grande escala como soja, milho e trigo, requerem um aumento contínuo na
produtividade agrícola. Isso vai além da simples expansão das áreas cultiváveis, exigindo
também otimização do manejo nas áreas já em produção. As zonas de manejo tornam-se
cruciais, pois requerem ajustes específicos de acordo com as características de cada
região, visando maximizar a eficiência produtiva e preservar os recursos naturais. A
enzima betaglicosidase emerge como um indicador crucial da qualidade do solo, estando
diretamente ligada à decomposição da matéria orgânica e à disponibilidade de nutrientes
para as plantas. O objetivo desse estudo foi investigar o comportamento da enzima
correlacionado com diversos atributos do solo em diferentes zonas de manejo. Para isso,
foram selecionadas 21 lavouras comerciais de soja na região central do Rio Grande do
Sul. A delimitação das zonas de manejo foi realizada com base no histórico de mapas de
colheita e leituras de índices vegetativos, dividindo as áreas em três zonas distintas de
acordo com o potencial produtivo. Posteriormente, foram coletadas amostras de solo em
cada zona, a uma profundidade de 0-15 cm, utilizando uma broca mecânica acoplada a
um quadriciclo, garantindo representatividade em cada área de estudo. As análises de solo
foram conduzidas no laboratório da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC),
incluindo testes de macro e micronutrientes, além de análises de granulometria. A análise
enzimática da betaglicosidase foi realizada pela startup ConnectBio, incubada na UNISC,
fornecendo dados essenciais para compreender a relação entre a atividade da enzima e os
atributos do solo em diferentes zonas de manejo. Foi realizada uma análise da correlação
entre a atividade da betaglicosidase e diferentes zonas de manejo agrícola, juntamente
com os atributos do solo, como pH, nutrientes e textura. Os resultados indicam que áreas
com alto potencial produtivo tendem a apresentar condições mais favoráveis para o
desenvolvimento das plantas, refletindo em maior atividade da enzima. A relação entre a
atividade da betaglicosidase e diversos atributos do solo destaca a influência desses
elementos na ciclagem de nutrientes e na saúde geral do solo. Dessa forma, a
betaglicosidase surge como um bioindicador essencial da qualidade do solo, cuja
atividade reflete não apenas a fertilidade do solo, mas também sua capacidade de sustentar
cultivos produtivos de forma sustentável, contribuindo para a segurança alimentar global.
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