dc.creator | Cassol, Tássia | |
dc.date.accessioned | 2024-10-04T13:33:05Z | |
dc.date.available | 2024-10-04T13:33:05Z | |
dc.date.issued | 2024-08-28 | |
dc.identifier.uri | http://repositorio.ufsm.br/handle/1/33114 | |
dc.description.abstract | Unlike sex, which is determined at birth, the term gender has social and cultural connotations. Gender identity is an individual's self-perception that may or may not be congruent with the biological sex. Gender expression is how a person manifests his own identity publicly. From the point of view of intersectionality, social factors are all connected and are responsible for defining the identity of individuals or groups. Thus, studying gender issues implies elucidating different meanings and social contexts. The aim of the study is to verify whether the patient's gender identity and expression can influence the dentist's decision-making. This is a randomized study in which dentists from a city in southern Brazil were divided into two groups by drawing lots and invited to complete self-administered questionnaires containing a hypothetical clinical case. The only difference between the clinical cases was the patient's gender identity. One referred to a transgender woman (case A) and the other to a cisgender woman (case B). The outcome of the study was the treatment decision for each scenario (anterior and posterior tooth), presented according to the patient's gender identity. Poisson Regression models with robust variance estimated crude and adjusted prevalence ratios with their respective 95% confidence intervals. Participated in the study 204 dentists. Conservative treatment decisions predominated for both clinical cases, however, the covariates associated with the outcomes were different. For the trans woman, younger professionals (PR=2.32; 95%CI 1.12-4.82) and those who had a specific field in the medical record for the chosen name (PR=2.38; 95%CI 1.001-5.65/ PR=1.93; 95%CI 1.04-3.55) decided for more invasive treatments, while those who graduated from public universities (PR=0.40; 95%CI 0.17-0.90) decided for more conservative treatments. For the cis woman, female professionals (PR=0.34; 95%CI 0.17-0.68), without formal employment ties (PR=0.58; 95%CI 0.34-0.98) and with one specialization course (PR=0.27; 95%CI 0.12-0.60) decided for more conservative treatments, while those who accepted dental insurance (PR=2.16; 95%CI 1.21-3.86) and received training on transgender health (PR=2.10; 95%CI 1.24-3.55/ PR=1.91; 95%CI 1.24-3.55) decided for more invasive treatments. The factors associated with treatment decision were different for the trans and cis woman patient. However, gender identity did not seem to influence the professionals' decision-making. | eng |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de Santa Maria | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Pessoas transgênero | por |
dc.subject | Saúde bucal | por |
dc.subject | Recursos humanos em odontologia | por |
dc.subject | Tomada de decisão clínica | por |
dc.subject | Transgender persons | eng |
dc.subject | Oral health | eng |
dc.subject | Dental staff | eng |
dc.subject | Clinical decision-making | eng |
dc.title | A identidade e a expressão de gênero do paciente podem influenciar a decisão de tratamento do cirurgião dentista? | por |
dc.title.alternative | Can the patient’s gender identity and expression influence a dentist’s decision-making? | eng |
dc.type | Dissertação | por |
dc.description.resumo | Diferentemente do sexo, que é determinado ao nascimento, o termo gênero tem conotação social e cultural. A identidade de gênero é a autopercepção individual que pode ou não ser congruente ao sexo biológico. Já a expressão de gênero é como a pessoa manifesta essa identidade publicamente. Do ponto de vista da interseccionalidade, os fatores sociais estão todos conectados e são responsáveis por definir a identidade de indivíduos ou grupos. Assim, estudar questões de gênero atualmente implica em elucidar diferentes significados e contextos sociais. O objetivo desse estudo foi verificar se a identidade e a expressão de gênero do paciente podem influenciar a indicação de tratamento odontológico realizada pelo cirurgião dentista. Trata-se de um estudo randomizado em que dentistas de uma cidade do sul do Brasil foram divididos por sorteio em dois grupos e convidados a responder questionários autoaplicados contendo um caso clínico hipotético. A única diferença entre os casos clínicos foi a identidade de gênero da paciente. Um referia-se a uma mulher trans (caso A) e outro a uma mulher cis (caso B). O desfecho do estudo foi o tratamento indicado pelos profissionais para cada cenário apresentado (dente anterior e dente posterior), segundo a identidade de gênero da paciente. Através da Regressão de Poisson com variância robusta determinou-se a razão de prevalência bruta e ajustada e seus respectivos intervalos de confiança a 95% com o uso do SPSS. Participaram do estudo 204 dentistas. Predominaram indicações de tratamentos conservadores para ambos os casos clínicos, porém as covariáveis associadas aos desfechos foram distintas. Para a mulher trans, profissionais mais jovens (RP=2,32; IC95%1,12-4,82) e que tinham espaço específico no prontuário para identificar o nome social (RP=2,38; IC95%1,001-5,65/ RP=1,93; IC95%1,04-3,55) optaram por condutas mais invasivas, enquanto formados em universidades públicas (RP=0,40; IC95%0,17-0,90) optaram por tratamentos mais conservadores. Já para a mulher cis, as decisões mais conservadoras vieram de profissionais do gênero feminino (RP=0,34; IC95% 0,17-0,68), sem vínculo empregatício formal (RP=0,58; IC95%0,34-0,98) e com um curso de especialização (RP=0,27; IC95%0,12-0,60), enquanto atender por convênio (RP=2,16; IC95% 1,21-3,86) e ter recebido treinamento sobre saúde de pessoas trans (RP=2,10; IC95%1,24-3,55/ RP=1,91; IC95%1,24-3,55) foi associado com a indicação de tratamentos mais invasivos. Os fatores associados à indicação de tratamento foram diferentes para as pacientes mulher trans e mulher cis. No entanto, a identidade de gênero parece não ter influenciado a indicação de tratamento dos profissionais. | por |
dc.contributor.advisor1 | Tôrres, Luísa Helena do Nascimento | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/4395153063468980 | por |
dc.contributor.advisor-co1 | Durand, Letícia Brandão | |
dc.contributor.referee1 | Seerig, Lenise Menezes | |
dc.contributor.referee2 | Ardenghi, Thiago Machado | |
dc.creator.Lattes | http://lattes.cnpq.br/7155063779056867 | por |
dc.publisher.country | Brasil | por |
dc.publisher.department | Odontologia | por |
dc.publisher.initials | UFSM | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Ciências Odontológicas | por |
dc.subject.cnpq | CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA | por |
dc.publisher.unidade | Centro de Ciências da Saúde | por |