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dc.contributor.advisorRamos, Nara Vieira
dc.creatorPereira, Igor Corrêa
dc.date.accessioned2014-08-18T17:47:27Z
dc.date.available2014-08-18T17:47:27Z
dc.date.issued2010-03-12
dc.date.submitted2010
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/377
dc.descriptionMonografia (especialização) - Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Educação, Curso de Especialização em Gestão Educacional, RS, 2010.por
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectPré-vestibulares popularespor
dc.subjectPPP (Projeto político-pedagógico)por
dc.subjectAções afirmativaspor
dc.subjectPúblico-privadopor
dc.titleAs implicações do Programa de Ações Afirmativas nos pensares e fazeres dos pré-vestibulares populares Alternativa e Práxispor
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso de Especializaçãopor
dc.degree.localSanta Maria, RS, Brasil.por
dc.degree.specializationGestão Educacionalpor
dc.description.resumoA problemática da pesquisa consiste nas implicações da implantação do Programa de Ações Afirmativas da UFSM nos Projetos Político-Pedagógicos (PPP s) do Pré- Vestibulare Popular (PVP s) Alternativa e do Práxis Coletivo de Educação Popular, dois espaços educativos formais gestados por estudantes da Universidade Federal de Santa Maria, que mobilizam educandos interessados no preparo ao vestibular e impossibilitados de acesso a cursos preparatórios pagos. Na Fundamentação Teórica, a argumentação desenha uma evolução temporal da relação do público (Estado) com o privado (PVP s) no que diz respeito ao ingresso no ensino superior. Nesta evolução, pode-se destacar os anos noventa como um marco de proliferação dos PVP s, como resposta contraditória da sociedade ao Estado de feição neoliberal, que de maneira notável se exime de seu dever com a educação, fazendo com que este direito social transforme-se em serviço não-exclusivo do Estado, cada vez mais submetido à lógica do privado, e, portanto, com tendência de aprofundamento das desigualdades no acesso. Esta reflexão apóia-se em Saviani (2006); Peixoto (2004); Ribeiro (2002); Pereira (2007); Nascimento (1999) e Santos (2007). O texto explora essa contradição em sua dimensão político-pedagógica no interior dos cursinhos, ao mesmo tempo que acompanha o desenrolar das políticas públicas. Por meio de Grance e Maneiro (2003); Pereira (2007), Nascimento (2007), Santos (2007) e Oliveira (2008), percebe-se dois caminhos traçados pelos PVP s no país. Em um caminho, o PVP é projetado como política pública, cooptado pelo Estado, e procurando tapar-buracos de sua omissão com acesso ao ensino superior. De outro, ele projeta-se como movimento social, pressionando esse mesmo Estado com propostas concretas de democratização da universidade e da sociedade. Em meio a essa contradição, surgem as ações afirmativas como política pública. O Estado, com essa iniciativa, adota medidas de responsabilização com a educação, retomando seu significado de direito social. O vestibular, com isso, passa a adotar váriáveis como cor/raça/etnia, origem escolar e necessidades físicas como critérios considerados para a seleção em várias universidades, dentre elas a UFSM, a partir de 2007. Na parte de Resultados e Discussão, por meio de entrevistas semiestruturadas com educadores, educandos e coordenação pedagógica dos dois PVP s, surgem as primeiras respostas. As dúvidas são comuns aos dois cursinhos, e as primeiras iniciativas partem dos educandos, que querem saber em que medida as mudanças vão efetivamente favorecê-los no concurso. Notou-se também desconforto com a emergência de sujeitos ocultos pelo antigo vestibular, em especial negro e o deficiente físico. Esse desconforto sinaliza a desacomodação de uma antiga ordem. Há uma demanda clara de debate sobre ações afirmativas, racismo, inclusão de pessoas com necessidades especiais. Essa demanda é de um repensar dos próprios PVP s dentro de sua contradição. Ao Alternativa, espaço projetado como política pública, revela-se a necessidade de reconhecimento dos limites quantitativos e qualitativos do PVP na promoção de ingresso efetivo à universidade e mesmo de ação afirmativa. Ao Práxis, espaço que projeta-se como movimento social, surge o desafio de alteração das pautas frente à desorganização da antiga ordem de seu principal interlocutor, o Estado. O momento registrado nesse trabalho é de uma fértil desacomodação que levará a caminhos político-pedagógicos que serão desenhados com a criatividade coletiva gestora destes espaços educativos.por
dc.publisher.unidadeCentro de Educaçãopor


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  • Gestão Educacional [289]
    Coleção de trabalhos de conclusão do Curso de Especialização em Gestão Educacional.

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