Produtos apícolas como antioxidantes em peixes frente a desafios oxidantes provocados por tebuconazole
Fecha
2013-10-25Metadatos
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Este trabalho apresenta novas alternativas para mitigar efeitos deletérios causados por
agroquímicos provenientes de lavouras, que contaminam açudes e corpos de água, localizados
muito próximos às áreas de cultivo. Esta proximidade e contaminação causa danos oxidativos
em peixes. A alternativa sugerida é o uso de produtos apícolas, que geram resíduos de baixo
impacto para o meio ambiente. Uma vez que esta associação de culturas só vem crescendo.
Foram testadas três concentrações diferentes de mel (0,025g L-1; 0,075g L-1; 0,125g L-1),
pólen apícola (0,01g L-1; 0,03g L-1; 0,05g L-1), geleia real (0,005g L-1; 0,015g L-1; 0,025g L-1) e
própolis (0,01g L-1; 0,05g L-1; 0,1g L-1) associadas e ou não ao fungicida tebuconazole
(0,088mg L-1) Os produtos apícolas apresentaram efeito protetor aos peixes, principalmente
por inibir/reverter a peroxidação lipídica, carbonilação proteica e aumentar a atividade das
enzimas catalase, superóxido dismutase e glutationa-S-transferase, contribuindo para o estado
redox da célula. Os dados apresentados sugerem o potencial do mel, pólen apícola, própolis e
geleia real adicionados a água como substâncias protetoras contra o estresse oxidativo
causado por agroquímicos, em especial o tebuconazole.