Mostrar registro simples

dc.creatorSilva, Veronice Mastella da
dc.date.accessioned2016-07-05
dc.date.available2016-07-05
dc.date.issued2015-12-16
dc.identifier.citationSILVA, Veronice Mastella da. FROM ANONYMOUS TO HEROES: DISCOURSES ABOUT CANCER FROM 1973 TO 2013 IN THE GENRE OF REPORTAGE OF SCIENCE POPULARIZATION IN MAGAZINE VEJA. 2015. 245 f. Tese (Doutorado em Letras) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2015.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/4012
dc.description.abstractThis dissertation is attached to the CNPQ Project Nº 301793/2010-7, Análise crítica de gêneros discursivos em práticas sociais de popularização da ciência (MOTTA-ROTH, 2010), and is developed based in the theoretical and methodological apparatus of Critical Genre Analysis (CGA) that, from assumptions as the dialogism and the polyphony (BAKHTIN, 2011), provides the means to analyze the interaction process between texts and discourses and by the observation of the straight relation between context and text (MOTTA-ROTH, 2006, p. 147). The CGA has interdisciplinary character and is constituted by the confluence between: Systemic Functional Linguistics, more precisely the Systemic Functional Grammar from Halliday (1994) and Halliday and Matthiessen (2004); Socio-Rethoric Studies, mainly in Miller (2009a; 2009b), Swales (1990, 2004), Askehave and Swales (2009) and Bazerman (2011); and Critical Discourse Analysis, especially the postulates from Fairclough (2003, 2008). This is a qualitative and quantitative research, with ethnographic inspiration, whose steps of analysis sometimes present emphasis on social practice and sometimes on discursive practice. We analyzed diachronically (1973-2013) the cancer s representation in the genre of science popularization (SP) reportage in the magazine VEJA. By analyzing 25 selected reportages under the criterion "with cover story , we concentrated in possible angulation changes of the theme cancer (the disease, the scientific advances, the patients), the mobilized voices in the process of scientific discourse recontextualization and the rhetorical procedures in the process of cancer s explanation (and, therefore, representation). The results showed that, through four decades, the discourse of recontextualization changed its approach angle. In the 1970s, the disease was featured. In the 1980s, 1990s and 2000s, the emphasis was given to scientific advances, and, in the 2010s, to the patients. In this discourse, the predominant voices are from the technicians/specialists, which apply the researchers knowledge. This shows that in a neither non-targeted nor specialized magazine as VEJA the trend is that such voices are those receiving more space to explain cancer to non-experts. In this SP process, the most used discursive procedures are the metaphors, especially those from the war field. The results yet showed that the representation in the disease s perspective has not changed. Representations such as war enemy , condemnation , and opponent are reaffirmed over 40 years. However, the patient s representation was altered. From anonymous, undefended , and condemned , they turn to the condition of heroes . In the midst of the SP in the media context, it was possible to verify that are at least three phenomena in the discourse(s): spectacularization , conversalization , and commodification .eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectAnálise crítica de gêneropor
dc.subjectDiscursopor
dc.subjectGênero reportagem de popularização da ciênciapor
dc.subjectCritical genre analysiseng
dc.subjectDiscourseeng
dc.subjectGenre of reportage of science popularizationeng
dc.titleDe anônimos a heróis: discursos sobre o câncer de 1973 a 2013 no gênero reportagem de popularização da ciência na revista VEJApor
dc.title.alternativeFrom anonymous to heroes: discourses about cancer from 1973 to 2013 in the genre of reportage of science popularization in magazine VEJAeng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoEsta tese de doutorado é vinculada ao projeto CNPq Nº 301793/2010-7, Análise crítica de gêneros discursivos em práticas sociais de popularização da ciência (MOTTA-ROTH, 2010), e desenvolvida com base no aparato teórico-metodológico da Análise Crítica de Gênero (ACG) que, a partir de pressupostos como o dialogismo e a polifonia (BAKHTIN, 2011), oferece os meios para a análise do processo de interação entre textos e discursos e pela observação da relação estreita entre contexto e texto (MOTTA-ROTH, 2006, p. 147). A ACG tem caráter interdisciplinar e é constituída pela confluência entre: Linguística Sistêmico-Funcional (LSF), mais precisamente, a Gramática Sistêmico-Funcional (GSF) de Halliday (1994) e Halliday e Matthiessen (2004); Sociorretórica (SR), principalmente em Miller (2009a; 2009b), Swales (1990, 2004), Askehave e Swales (2009) e Bazerman (2011); Análise Crítica do Discurso (ACD), em especial os postulados de Fairclough (2003, 2008). Neste estudo, analisamos diacronicamente (1973-2013) a representação do câncer no gênero reportagem de popularização da ciência (PC) na revista VEJA. Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, de inspiração etnográfica, cujas etapas de análise ora apresentam ênfase nas práticas sociais, ora nas práticas discursivas. Por meio da análise de 25 reportagens selecionadas pelo critério "com chamada na capa , detivemo-nos em analisar possíveis mudanças na angulagem da temática câncer (a doença, os avanços científicos e os pacientes), as vozes mobilizadas no processo de recontextualização do discurso científico e os procedimentos discursivos presentes no processo de explicação (e, consequentemente, de representação) do câncer. Os resultados indicam que, ao longo de quatro décadas, o discurso recontextualizador mudou o ângulo de abordagem. Na década de 1970, o destaque foi dado à doença. Nas décadas de 1980, 1990 e 2000, a ênfase foi dada aos avanços científicos. Por fim, na década de 2010, aos pacientes. Nesse discurso recontextualizador, as vozes predominantes são as dos técnicos/especialistas, aqueles que aplicam o conhecimento desenvolvido pelos pesquisadores, indicando que, numa publicação não segmentada nem especializada, como a VEJA, a tendência é que tais vozes são as que recebem mais espaço para explicar o câncer aos não especialistas. Nesse processo de PC, os procedimentos discursivos mais usados são as metáforas, em especial, as do campo semântico da guerra. Os resultados apontam ainda que a representação do câncer, na perspectiva da doença, não se modificou. Representações do câncer como inimigo de guerra , condenação e adversário/opositor são reafirmadas ao longo de 40 anos. O discurso de PC, no entanto, alterou a representação dos pacientes. De anônimos , indefesos e condenados passaram, após alguns anos, à condição de heróis . No bojo do processo de PC que se dá no contexto midiático, foi possível constatar, ainda, que há, no(s) discurso(s), pelos menos três fenômenos: a espetacularização , a conversacionalização e a comodificação .por
dc.contributor.advisor1Roth, Désirée Motta
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4793139Y7por
dc.contributor.referee1Alves, Carla Rosane da Silva Tavares
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5469415299180137por
dc.contributor.referee2Hendges, Graciela Rabuske
dc.contributor.referee2Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794807U6por
dc.contributor.referee3Moraes, Ana Luiza Coiro
dc.contributor.referee3Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4227410J1por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/8222678157730192por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentLetraspor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpor


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples