Cinética de craqueamento de hidrocarbonetos (C8) utilizando micropirólise em tubo de vidro selado aplicação em modelagem geoquímica
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2010-12-07Metadatos
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Um dos problemas fundamentais em modelagem de sistemas petrolíferos relacionado à
Exploração de Petróleo é estimar os limites de tempo e extensão da geração de petróleo em
bacias sedimentares. O objetivo deste trabalho é medir os parâmetros cinéticos de
craqueamento das frações mais leves do óleo (C8) para gás, visando identificar as condições
geológicas extremas para sua preservação. Para isso foi desenvolvido um método utilizando a
micropirólise em tubo de vidro selado, MSSV (micro-scale sealed vessel) acoplada à
cromatografia gasosa com detector de ionização por chama (MSSV-GC-FID) para avaliar a
degradação térmica do n-octano, 2,3,4-trimetil pentano, etil-ciclohexano e o-xileno,
substâncias puras que sabidamente estão presentes no petróleo, a fim de calcular os
parâmetros cinéticos (Ea, energia de ativação e Ao, fator de frequência) da degradação térmica
destes compostos através da equação de Arrhenius. Foram utilizadas faixas de temperatura de
470 a 530°C e tempos de até 7 horas de pirólise. Os resultados mostraram que é possível
utilizar esta técnica para o acompanhamento do decréscimo das substâncias pirolisadas,
calcular os parâmetros cinéticos e extrapolá-los para as condições geológicas. Os parâmetros
cinéticos foram obtidos por dois modos distintos, Arrhenius e Geokin. As condições
geológicas de tempo e temperatura nas quais, segundo os cálculos realizados utilizando-se o
modelo de Arrhenius, se espera que ocorra o craqueamento da fração leve de petróleo (C8)
foram: Início do craqueamento (10%) = 107 Ma e 126°C e final do craqueamento (100%) =
183 Ma e 202°C.