Biodeterioração de tintas látex com e sem biocida, expostas ao meio ambiente externo e experimento acelerado
Resumen
Este trabalho tem por objetivo o estudo da contaminação fúngica, tendo como substrato argamassa pintada com película seca de tinta latéx com e sem biocida, material amplamente utilizado no revertimento das paredes de residências e estabelecimentos comerciais. Procurouse
identificar as espécies fúngicas mais comuns encontradas na região, como também a evolução do biofilme, e a incidência da microbiota fúngica em diversas épocas do ano. Foram
identificadas as espécies de maior incidência na região em relação aos doze meses do ano, levando-se em consideração as temperaturas tanto ambientais como de superfície do substrato e a umidade relativa do ar. Além do experimento ambiental, foi empregado o ensaio acelerado utilizando-se papel pintado com os diversos tipos de tinta. Os resultados demonstraram que os principais contaminantes são Cladosporium sp. e Penicillium sp., estando esses fungos presentes nas quatro estações do ano. Os demais
contaminantes, mas em menor proporção, são os fungos: Alternaria sp., Aspergillus nigrum e A. aureum, bem como os fungos Curvularia sp., Phoma sp. e Epicoccum nigrum, além de
outros dois fungos que não apresentaram esporulação. No ensaio ambiental a tinta com melhor desempenho foi a tinta 7, semi-brilho, denominada comercialmente de primeira linha. O
resultado do experimento acelerado demonstrou a necessidade de um melhor desenvolvimento do mesmo para sua aplicação, devido aos resultados diversos em relação ao ensaio de campo.