dc.description.resumo | O presente estudo buscou determinar o comportamento da pressão arterial (PA), freqüência cardíaca (FC), força de preensão manual e agregação plaquetária de operadores de tratores agrícolas em um ambiente semelhante ao de trabalho. Participaram deste estudo seis sujeitos homens saudáveis 22,66±0,81 anos; 71,83±4,98 Kg; 178,08±6,18 cm universitários com prévia experiência no manuseio de tratores agrícolas. Os operadores realizaram um percurso de total de 960m sendo divido em 6 percursos sendo os três primeiros realizados em 3ª marcha reduzida com velocidade média de 4,66 Km/h e os três últimos em 1ª marcha reduzida com velocidade média de 5,56Km/h onde foi aferida a PA, FC, força de preensão manual e agregação plaquetária antes e após o término do percurso total, e entre cada percurso a PA e FC. A comparação entre mesmo grupo foi por meio do teste t de Student para amostras pareadas e análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas sendo adotado nível de significância de 0,05. A pressão arterial sistólica alterou-se significativamente no (P3V1) 140,83±4,91(P< 0, 013), percurso 4 velocidade 2 (P4V2) 143,33±5,16(P< 0, 003), percurso 5 velocidade 2 (P5V2) 145± 5,47(P<0, 001) e também após o ultimo percurso 141,67±9,83 (P< 0, 008). A pressão arterial diastólica apresentou diferenças significativas do período de repouso para o P4V2 98,33±7,52(P<0, 019), P5V2 98,33±7,52 (P<0, 019). A frequência cardíaca não sofreu alterações em relação ao repouso. Não foram verificadas diferenças estatisticamente significativas na força de preensão manual e na agregação plaquetária. Conclui-se que o ambiente de trabalho de operadores de máquinas agrícolas provocou alterações na pressão arterial, mas não produziu alterações significativas na frequência cardíaca, força de preensão manual e agregação plaquetária. | por |