Mostrar registro simples

dc.creatorIgnacio, Leonardo Edi
dc.date.accessioned2016-03-29
dc.date.available2016-03-29
dc.date.issued2015-07-07
dc.identifier.citationIGNACIO, Leonardo Edi. THE PROGRESS OF SCIENCE: A COMPARATIVE ANALYSIS BETWEEN KARL R. POPPER AND THOMAS S. KUHN. 2015. 123 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2015.por
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/9154
dc.description.abstractThis study aims to threat the problem of the scientific progress in Karl R. Popper and Thomas S. Kuhn. The scientific progress, before these two authors was taken as cumulative, so, science would grow on the way that it would incorporate new truths to the amount of truths which already was familiar. However, it was from David Hume that this form of progress was called into question, as he noticed that science rested on invalid inductive inferences, and what was thought to be truth in science was actually invalid because the premises of a inductive argument, though true, did not ensure the truth transmitted to the conclusion, once this last one said much more than what was said on the premises. This issue raised by Hume beyond having affected the scientific method, also implied the irrationality of science. It was in order to resolve this issue that the Vienna Circle proposed probability as a way to avoid both problems coming from the inductive method, as to ensure the rational character of science, although still keeping progress as cumulative. Karl R Popper was one of the first to propose a form of progress that was not positive and cumulative, in other words, the goal of science was no longer the check, nor a high probability, but the falsification of theories. Science for Popper, aims the progress and this factor is an essential part which guarantees him the rational and empirical character of scientific theories. While distortion occurred constantly and repeated overthrow of theories we would be progressing, even on a negative way. In order to solve the prior problems, Popper rejects the induction and propose hipotetic-deductive method of proof instead. On the other hand, Thomas Kuhn intended to explain the progress as non-cumulative and rational, because for this philosopher science progresses through scientific revolutions and the successive exchange of paradigms. These revolutions, on the other hand, does not occur by the means that the traditional logic can capture. As a result, this paper intends to argue in favor of Karl R. Popper, trying to demonstrate, on the field of Popper's thought that the philosophy of science Kuhn is not a position that is away from allegedly trying to combat, namely the Circle of Vienna, and while maintaining the discontinuous progress, its main way of demarcating science, that is, paradigms, is still cumulative. We conclude this study observing that the critical method proposed by Popper, although not without its problems, is a more viable alternative to the progress seen as breaking theories than the model of Kuhn, especially by rewarding the scientist more by imagination and daring to do bold conjecture than by blind obedience to a paradigm.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectProgressopor
dc.subjectParadigmapor
dc.subjectCriticismopor
dc.subjectProgresso cumulativopor
dc.subjectProgresso descontínuopor
dc.subjectFalseacionismopor
dc.subjectProgresseng
dc.subjectParadigmeng
dc.subjectCriticismeng
dc.subjectCumulative progresseng
dc.subjectNon-cumulative progresseng
dc.subjectFalsifiabilityeng
dc.titleO progresso da ciência: uma análise comparativa entre Karl R. Popper e Thomas S. Kuhnpor
dc.title.alternativeThe progress of science: a comparative analysis between Karl R. Popper and Thomas S. Kuhneng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoO presente trabalho tem por objetivo analisar o problema do progresso científico em Karl R Popper e Thomas S Kuhn. O progresso cientifico, antes desses dois autores, era tido como cumulativo, ou seja, a ciência cresceria na medida em que incorporasse novas verdades ao corpo de verdades que já lhe era familiar. No entanto, foi a partir de David Hume que essa forma de progresso foi posta em causa, pois ele observou que a ciência repousava em inferências indutivas inválidas, e aquilo que se arrogava verdade em ciência era, na verdade, inválido, pois as premissas de um argumento indutivo, embora verdadeiras, não asseguravam a verdade transmitida para a conclusão, uma vez que esta última dizia muito mais do que o que era dito nas premissas. Esse problema levantado por David Hume, além de ter afetado o método científico, também implicava na irracionalidade da ciência. Foi com o intuito de resolver esse problema que o Círculo de Viena propôs a probabilidade como uma maneira de evitar tanto os problemas oriundos da indução, como garantir o caráter racional da ciência, embora ainda mantivesse o progresso como cumulativo. Karl R Popper foi um dos primeiros a propor uma forma de progresso que não fosse positivo e cumulativo, isto é, o objetivo da ciência não mais era a verificação, e tampouco a alta probabilidade, senão o falseamento das teorias. A ciência, para Popper, tem sede de progresso e este fator é uma parte essencial que lhe garante o caráter racional e empírico das teorias científicas. Conquanto ocorresse constante falseamento e a repetida derrubada de teorias estaríamos progredindo, ainda que de maneira negativa. Com vistas a solucionar os problemas anteriores, Popper rejeitou a indução e propôs o método hipotético-dedutivo de prova em seu lugar. Por outro lado, Thomas Kuhn também pretendeu explicar o progresso como não cumulativo e racional, pois para este filósofo a ciência progride através de revoluções científicas e pela sucessiva troca de paradigmas. Estas revoluções, por sua vez, não ocorrem por meios que a lógica tradicional possa capturar. Em vista disso, esse trabalho pretende argumentar em favor de Karl R. Popper, tentando demonstrar, na esteira do pensamento popperiano que a filosofia da ciência de Kuhn não é uma posição que se afastou do que pretensamente tentava combater, a saber, o positivismo lógico, e que embora mantenha o progresso descontínuo, sua principal maneira de demarcar a ciência, isto é, por paradigmas, ainda é cumulativa. Concluímos este trabalho observando que o método crítico proposto por Popper, embora não isento de problemas, é uma alternativa mais viável para o progresso entendido como ruptura de teorias do que o modelo de Kuhn, sobretudo por premiar o cientista mais pela imaginação e ousadia ao fazer conjecturas audaciosas do que pela obediência cega a um paradigma.por
dc.contributor.advisor1Sartori, Carlos Augusto
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708889E0por
dc.contributor.referee1Gallina, Albertinho Luiz
dc.contributor.referee1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797014A6por
dc.contributor.referee2Leal, Halina Macedo
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/5698575555739025por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1737974236903678por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.departmentFilosofiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples