Efeitos da reabilitação cardíaca sobre o escore de Framingham após revascularização miocárdica
Resumen
Introdução: As doenças arteriais coronarianas (DAC) são caracterizadas por alterações circulatórias nas artérias coronárias, podendo repercutir em infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral ou doença vascular periférica.
Objetivo: Analisar a efetividade do Programa de Reabilitação Cardíaca (PRC) com duração de 24 semanas quanto ao Risco Cardiovascular (RCV) em pacientes previamente submetidos à Cirurgia de Revascularização do Miocárdio (CRM) em Fase II de reabilitação cardíaca.
Metodologia: Estudo transversal, descritivo e retrospectivo com amostra de 49 pacientes (58,37 ± 10,86 anos), de ambos os sexos, pós-CRM e em Fase II de reabilitação cardíaca. Os pacientes foram avaliados quanto sexo, idade, número de enxertos realizados, tempo de internação hospitalar pós-CRM, medicação utilizada, peso, altura, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), glicemia de jejum, colesterol total (CT), LDL-c, HDL-c, triglicerídeos (TG), proteína C reativa (PCR) e RCV pré e pós-reabilitação. Para análise dos resultados foram utilizados os testes t Student, Qui-quadrado e correlação de Pearson. Foi considerado significativo um p < 0,05. Resultados: Foram encontrados resultados positivos e significativos quanto ao IMC, CC, CT, LDL-C, HDL-c, TG, PRC, EF, risco absoluto para doença arterial coronariana (%) e cessação do tabagismo (p <0,05). Houve relação do CT, PAS e HDL-c com RCV no momento pré-reabilitação e CC com RCV pós-reabilitação. Conclusão: Concluímos que, o PRC de 24 semanas foi eficaz na melhora das medidas antropométricas, perfil lipídico, marcador inflamatório, abandono do tabagismo e redução do RCV de pacientes pós-CRM em Fase II.
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