Modelos de autômatos celulares para febre amarela silvestre em bugios
Resumo
Neste trabalho, são propostos modelos matemáticos discretos para analisar a dinâmica de
uma população de bugios acometida por surtos periódicos de febre amarela. Com o uso
de autômatos celulares, os modelos representam a evolução temporal da população que
habita uma mata isolada ou fragmentada.
Inicialmente, na escala de tempo de duração da epizootia, um primeiro modelo de autômato
celular considerando apenas a movimentação dos mosquitos e bugios, a dinâmica
vital dos mosquitos e a dinâmica da febre amarela em um fragmento de mata isolado é
proposto. A probabilidade de extinção da população de bugios é estimada para vários
conjuntos de parâmetros. O mesmo modelo é aplicado a uma região de mata fragmentada.
Através do modelo, as probabilidades de extinção são medidas não somente para a
população total de bugios mas para as populações que vivem em fragmentos distintos de
mata.
Um modelo para a dinâmica vital da população dos bugios é proposto, levando em conta as
probabilidades de nascimentos e mortes dos bugios, assim como, a probabilidade de mortes
devido à competição intraespecífica. A evolução do número de indivíduos da população
é acompanhada em diversas simulações. Observamos que a população aproxima-se de
um valor constante que depende dos parâmetros da competição intraespecífica.
Finalmente, combinamos o modelo para a dinâmica vital da população com o autômato
celular para a evolução da população quando ocorrem surtos de febre amarela para estudar
a sobrevivência da espécie ao longo dos anos. Observamos que a persistência da
população depende da capacidade suporte e das taxas de contágio.
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