Ecografia modo-b e doppler na avaliação das artérias epigástricas superficiais no neoplasma mamário canino
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2018-08-17Metadatos
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Os objetivos deste estudo foram avaliar a hemodinâmica das artérias epigástricas superficiais
cranial e caudal ao Doppler ultrassonográfico, identificar os atributos ultrassonográficos
vasculares e da textura tumoral, mensurar o fator de crescimento endotelial vascular e
interleucina-8 de pacientes caninos com carcinomas mamários canino, bem como predizer o
comportamento biológico do carcinoma mamário a partir das variações hemodinâmicas das
artérias epigástricas superficiais em estádios oncológicos iniciais. Para tal, foram avaliados ao
Doppler as velocidades de fluxo e o índice de resistividade das artérias epigástricas superficiais
cranial e caudal de 63 cadelas. O grupo tumor mamário foi composto por 43 fêmeas com
diagnóstico histopatológico de carcinoma mamário e o grupo controle por 20 fêmeas hígidas.
A dinâmica vascular foi significativamente diferente entre os grupos, sendo que o número de
lesões influenciou nas velocidades, bem como a ecotextura e a apresentação e distribuição dos
vasos contribuíram para o índice de resistividade dentro do grupo carcinoma mamário.
Também, 50 cadelas foram divididas em dois grupos (13 fêmeas hígidas e 37 com carcinoma
mamário), para avaliar a aplicação clínica da mensuração sérica do fator de crescimento
endotelial vascular, da interleucina-8 e do estradiol em conjunto com os achados
ultrassonográficos do tumor maligno, que demonstrou influência significativa da ecotextura na
dosagem da interleucina-8 e a correlação positiva entre as velocidades de fluxo dos vasos
tumorais e a mensuração do fator de crescimento endotelial vascular. Esses achados indicam
uma relação entre o ambiente tumoral e a expressão da interleucina-8, bem como da dinâmica
de fluxo sobre o fator de crescimento endotelial vascular. Ainda, 142 nódulos ou massas
mamárias foram avaliados pelo exame ultrassonográfico, para identificar atributos da dinâmica
de fluxo tumoral e diferenciar tumores mamários benignos e malignos. A biodinâmica dos vasos
internos foi significativamente diferente entre benignos e malignos, sendo que as velocidades
sistólica e diastólica sofreram variações a partir do tamanho e da ecotextura tumoral. Dessa
forma, a avalição conjunta do tamanho, da ecotextura e da velocidade de fluxo dos vasos
internos tumorais, podem ser considerados parâmetros promissores na diferenciação entre
tumores mamários benignos e malignos. Desse modo, o presente estudo apresenta uma
importante aplicação da ultrassonografia na oncologia veterinária, demonstrando o impacto
hemodinâmico nas artérias epigástricas superficiais cranial e caudal ao Doppler
ultrassonográfico no carcinoma mamário canino, particularmente quando associado ao
tamanho, ecotextura e apresentação e distribuição dos vasos tumorais. Esses achados
confirmam que os fatores mecânicos tumorais interferem na hemodinâmica das epigástricas
superficiais. Diante dos resultados, sugere-se a avaliação das artérias que irrigam a cadeia
mamária acometida, juntamente com outros fatores já relacionados como preditivos de
malignidade tumoral, como o tamanho do tumor, a ecotextura heterogênea do estroma tumoral,
a apresentação heterogenia e distribuição complexa da vascularização tumoral e a mensuração
sérica do fator de crescimento endotelial vascular e da interleucina-8.
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