Bookstagrammers e sua influência no consumo de livros e objetos literários
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Data
2017-12-11Autor
Bittencourt, Paola Portella de
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O presente trabalho dedicou-se a entender como funciona a relação entre os bookstagrammers, brasileiros e estrangeiros, e seu papel de incentivadores do consumo literário, bem como analisar a importância desses influenciadores digitais em estratégias de divulgação de títulos. Utilizando os conceitos de capital social de Wellman (2001 apud RECUERO, 2014), mídias e redes sociais digitais de Recuero (2009, 2014); cibercultura de Lévy (1999); consumo de Canclini (2010) e Bauman (2008); público e privado de Rosa (2006) e inflow e outflow de Santaella e Lemos (2010), discute-se a importância da comunidade literária na formação de identidades, e a influência do consumo nesse processo, bem como o quanto as redes e mídias sociais digitais possibilitam surgir personalidades capazes de influenciar o consumo de uma grande parcela de usuários. A metodologia escolhida foi a qualitativa, segundo os autores Gibbs (2009) e Angrosino (2009), juntamente com critérios que tornassem possível avaliar o impacto das fotos e das legendas das publicações dos bookstagrammers no Instagram. Percebeu-se que os bookstagrammers estrangeiros estão muito mais organizados do que os brasileiros, tanto em volume de publicações quanto em participação de estratégias de marketing. Dessa forma eles conseguem um engajamento maior com suas postagens do que as contas brasileiras analisadas. A pessoalização dos discursos – inserir elementos da vida privada nas fotos e nas legendas – foi o maior diferencial encontrado. Quanto mais as esferas públicas e privadas se misturavam, mais o bookstagrammer conquistava capital social, percebido através das curtidas e comentários nas publicações.
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