Este trabalho tem como tema principal a alteridade deficiente e a acessibilidade. Na metodologia utilizou-se abordagem qualitativa, onde desenvolveu- se o estudo com cinco sujeitos que frequentam o campus da UFSM e ruas centrais de Santa Maria-RS. A partir de um questionário com dez perguntas procura-se, na elaboração desta pesquisa por meio das narrativas dos participantes, investigar a acessibilidade, orientação e mobilidade de sujeitos cadeirantes e cegos para locomoção em espaços públicos na Universidade Federal de Santa Maria e no centro de Santa Maria. Busca-se um aporte teórico a respeito dos sujeitos da pesquisa, além da legislação que assegura os direitos desses sujeitos quanto a sua acessibilidade. Os dados coletados foram analisados a partir das vivências no cotidiano de dois sujeitos cegos e três cadeirantes. Os resultados revelam que há irregularidades encontradas no campus e na cidade de Santa Maria que dificultam o cotidiano de cegos e cadeirantes nos espaços externos e nas edificações. A maioria dos sujeitos investigados consideram as calçadas e ruas irregulares e desconformes com o que é previsto na legislação sobre acessibilidade para alteridade deficiente. E, declaram como sendo um dos graves problemas de acessibilidade que enfrentam e que afetam a locomoção, mobilidade e orientação da experiência que vivem cotidianamente.