Estabilização dos corpos mandibulares com placas de titânio em cães e gatos
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2013-02-18Metadatos
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O estudo foi dividido em quatro artigos. O primeiro trata de uma revisão de literatura sobre
reconstrução mandibular. O segundo teve como objetivo avaliar o uso das mini e microplacas
de titânio do sistema 2,0 e 1,5mm no tratamento de fraturas mandibulares em cães e gatos,
respectivamente. Foram analisados seis casos clínicos, dos quais quatro apresentaram
completa consolidação – nesses casos, a placa foi utilizada como método único, ou associada
com fio de aço, ou imobilização com focinheira. As causas de insucesso foram a quebra da
placa em um dos casos e a contaminação do enxerto, com posterior osteomielite em
decorrência da deiscência de sutura em outro caso. O emprego das miniplacas de titânio
mostrou-se eficaz na maioria dos casos testados, promovendo fixação rígida e retorno
funcional adequado; quando utilizado como método único ou associado com outras técnicas
de osteossíntese. O terceiro artigo teve como objetivo comparar dois tipos diferentes de placas
de reconstrução mandibular em cães após mandibulectomia rostral uni e bilateral. Foram
utilizados 12 cães, separados em quatro grupos. Nos grupos GEI e GEII foram realizadas a
mandibulectomia unilateral rostral, e nos grupos GEIII e GEIV a mandibulectomia bilateral
rostral. Para a reconstrução, nos grupos GEI e GEIII foi utilizada uma placa de reconstrução
de titânio reta, e nos grupos GEII e GEIV uma placa de reconstrução de titânio com angulação
de 40º desenvolvida especialmente para este estudo. Foram avaliados a estabilidade da
mandíbula por meio de análise oclusal, medidas do deslocamento máximo na direção
vestibular e mínimo na direção lingual, complicações trans e pós-cirúrgicas, retorno às
funções e cicatrização da mucosa oral, exames radiográficos nos dias 0, 30, 60 e 90, e análise
histopatológica da região da falha mandibular aos 90 dias. Manteve-se a estabilização da
mandíbula de todos os animais; porém, um cão do grupo GEIII apresentou má oclusão.
Somente os cães do grupo GEI não mantiveram o contato com o osso mandibular
rostralmente ao segundo dente pré-molar. As principais complicações transcirúrgicas
observadas foram a quebra de parafuso durante a sua fixação em dois animais do grupo GEI,
um do grupo GEII e um do grupo GEIV. Todos os animais tiveram uma restauração da
ventilação, apreensão, mastigação e deglutição dos alimentos; porém, complicações relativas
à deiscência dos pontos foram observadas em todos os animais do grupo GEIII e GEIV,
expondo toda a porção rostral da placa. Foi realizada a sutura nestes animais, mas novas
deiscências ocorreram. Dois cães do grupo GEI e dois do grupo GEII apresentaram exposição
de uma pequena parte da região lateral da placa. Não ocorreu lesão em nenhuma raiz dentária;
porém, em todos os casos houve a introdução de parafusos no canal medular. Durante as
avaliações nos 30, 60 e 90 dias, nenhum sinal de necrose pulpar foi observado. Foi constatada
uma reação periostal nos três cães do grupo GEIII e em dois do grupo GEIV nas radiografias
a partir da primeira avaliação radiográfica. Um animal do grupo GEIII teve a migração de um
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