Regeneração natural e relações ambientais em área de controle de Bambusa tuldoides Munro.
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2018-02-16Metadatos
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Bambus podem representar riscos à sustentabilidade ambiental à medida que formam adensamentos e ocasionam competição, na busca de recursos com as espécies nativas. Diante dessa problemática, técnicas de controle de bambus podem ser uma ferramenta importante na recuperação destas áreas. Assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar áreas submetidas a diferentes controles de bambu, monitorando os mecanismos de regeneração e bioindicadores do solo. Foram aplicados dois tratamentos de controle (mecânico e químico) e mantidas duas áreas testemunhas, uma de mata nativa e outra de bambus (MN: Testemunha Mata Nativa; BT: Testemunha Bambu; BH: Tratamento Químico; BA: Tratamento Mecânico), em dezembro de 2014. Após a aplicação dos controles, procedeu-se o monitoramento da regeneração, chuva de sementes, banco de sementes, bioindicadores do solo e variáveis ambientais em cada uma das áreas de controle. A regeneração natural, foi avaliada utilizando o intervalo de classe de 30≤ H≤130 cm, realizada em 80 subparcelas de 1 m x 1m em cada área, nos anos de 2015 e 2017. Em BA, procedeu-se análise de cobertura do solo e porcentagem de rebrota de bambus. A regeneração foi analisada quanto a diversidade, riqueza, similaridade e também relacionada com variáveis ambientais (propriedades químico-fisicas do solo e luminosidade). A chuva de sementes foi avaliada no período de agosto de 2015 a julho de 2016, através de 10 coletores de 1 m x 1 m, em cada área. Foram calculados os índices de diversidade, riqueza e similaridade florística. As sementes foram diferenciadas em morfoespécies e classificadas quanto a forma de dispersão. Para o banco de sementes foram retiradas dez amostras de solo por área, em maio de 2015, levados a casa de vegetação e avaliada a emergência, composição florística, densidade e similaridade. Os bioindicadores do solo foram coletados em dois períodos pós aplicação de controles (maio e outubro), através de armadilhas, tipo “PROVID”, com dez repetições para cada área de controle, sendo identificados os artrópodes em grupos taxonômicos. Foram contabilizados e identificados os grupos e analisadas a diversidade, similaridade e correlações com as áreas e propriedades dos solos. Constatou-se que os tratamentos de controle foram eficientes na retomada da sucessão, não apresentando danos fitossanitários na regeneração e bioindicadores do solo. No entanto, observaram-se impactos de maior grau no tratamento mecânico (BA), principalmente em relação ao solo. Espera-se que a partir desse trabalho, as técnicas de controle de bambus possam ser aprimoradas, a fim de que se restabeleça a sustentabilidade ambiental em áreas dominadas por bambus.
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