Autolesão e intenção suicida em adolescentes de uma escola pública do interior do RS: fatores de risco e de proteção
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Data
2020-02-27Autor
Silva, Kelly Cristine Vargas da
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A saúde mental tem acendido luzes de alerta em todo mundo devido número crescente de adoecimento mental, dentre as questões mais alarmantes está o suicídio como um problema de saúde pública mundial. O período da adolescência é considerado de risco para a ideação e para as tentativas de suicídio, principalmente quando associados à depressão, contudo, tais aspectos isolados parecem não ser determinantes, mas aumentam significativamente a vulnerabilidade do indivíduo. Objetivo: Identificar fatores de risco e de proteção em adolescentes com comportamentos autolesivos e intenção suicida. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, de cunho exploratório, com intuito de abordar informações definidas e delimitadas de forma que o objeto de conhecimento possa ser analisado e quantificado estatisticamente. Resultados: A amostra foi composta por 43 adolescentes, de 12 a 16 anos de idade, média de 14 anos. Da amostra coletada, 79,1% são do sexo feminino e 20,9% do sexo masculino. Dentre as relações interpessoais, com mãe e pai pôde-se observar melhor relação com a figura materna. Enquanto em relação ao ambiente escolar com colegas e professores a qualidade da relação foi considerada boa. O uso de álcool e/ou outras drogas foi relatado por 58,1% dos adolescentes. Quanto à ocorrência de autolesão, pensamentos suicidas e tentativas de tirar a própria vida observou-se que a população feminina é a mais afetada. Conclusão: Identificou-se que o álcool constitui um fator de risco entre os adolescentes, assim como o rompimento da estrutura familiar. A escola é identificada como um fator de proteção onde os adolescentes sentem-se acolhidos.
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