A chamada pública de ATER indígena e a perspectiva de construção do “etnodesenvolvimento”: análise de uma experiência no Rio Grande do Sul
Fecha
2019-08-29Primeiro membro da banca
Zarnott, Alisson Vicente
Segundo membro da banca
Soares, Mariana de Andrade
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Mostrar el registro completo del ítemResumen
O trabalho de pesquisa contextualiza a secular trajetória da assistência prestada pelo Estado nacional brasileiro aos povos indígenas. Por meio de entrevistas semiestruturadas, observação participante e pesquisa bibliográfica e documental busca-se analisar os significados da experiência de operacionalização de uma política pública. Enfatiza políticas públicas dos anos 2000, que se propuseram a romper com o assistencialismo e a exclusão social e produtiva. Chama a atenção para a pioneira Chamada Pública de ATER Indígena e para o Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, do âmbito do Plano Brasil Sem Miséria (PBSM). Descreve como essas políticas públicas foram implementadas na maior terra indígena em contingente populacional do Estado do Rio Grande do Sul, a Terra Indígena Guarita. Indica inovações, produzidas pelas políticas públicas, no decorrer de dois anos, período em que a EMATER/RS-ASCAR fez-se protagonista na prestação de assistência aos Kaingang e Guarani. Explora significados produzidos pela chamada pública e Fomento e, à luz das noções de participação, de Roberto Cardoso de Oliveira, e de capital cultural e capital escolar, de Pierre Bourdieu, discute e propõe justificações à impossibilidade de se efetivarem os fundamentos do etnodesenvolvimento, sistematizados por Rodolfo Stavenhagen.
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