Conhecimentos sobre ensino de geometria em práticas componente curricular em um curso de licenciatura matemática

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Data
2018-08-31Primeiro membro da banca
Lopes, Anemari R.L. Vieira
Segundo membro da banca
Preussler, Roberto
Metadata
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Este estudo objetiva identificar limites e possibilidades de componentes curriculares Prática de
Ensino, evidenciados no desenvolvimento de conhecimentos necessários ao professor que
ensina Matemática, em particular, no campo da geometria, considerando um grupo de
professores em formação inicial, vinculados ao Curso de Licenciatura em Matemática do
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha – Campus Santa Rosa/RS.
Para tanto, adota-se, como referencial teórico, Mishra e Koehler (2006), que descrevem o
conhecimento tecnológico e pedagógico do conteúdo e sua importância na formação do
professor. Além disso, tomam-se as ideias de Ball e seus colaboradores (2005, 2007, 2008) que
apresentam os conhecimentos do professor que ensina Matemática categorizados em: a)
conhecimento do conteúdo: comum e especializado; b) horizonte do conhecimento; c)
conhecimento pedagógico do conteúdo e do estudante/e do ensino; d) conhecimento do
conteúdo e do currículo. No que tange a aprendizagem em geometria, considera-se a ótica dos
registros de representação semiótica de Duval (2003, 2011, 2012) para identificar as apreensões
mobilizadas pelos professores em formação inicial. Na produção de dados, foram analisados
alguns materiais elaborados durante o componente Prática de Ensino III, no ano de 2017, bem
como protocolos de uma sequência didática desenvolvida no primeiro semestre de 2018 no
componente Prática de Ensino V, com atividades sobre área do círculo, que envolveram
recursos didáticos manipuláveis e digitais. A pesquisa é de caráter qualitativo, de acordo com
Lüdke e André, (1986) e para tecer os resultados, utilizam-se princípios da análise de conteúdo
de Bardin (2016), que se organiza em polos cronológicos: pré-análise; exploração do material;
e o tratamento dos resultados, inferência e interpretação. Dentre os resultados observam-se
indícios dos conhecimentos comum e especializado do conteúdo em todos os materiais da PE
III de todos os grupos. Enquanto que, nos materiais da PE III, não foi possível identificar
conhecimentos do conteúdo e currículo, bem como, horizonte do conhecimento, constatou-se,
na sequência didática, evidências desses dois conhecimentos. No que diz respeito às apreensões,
tanto na análise dos materiais, quanto na sequência didática, a apreensão perceptiva é a mais
mobilizada pelos professores em formação inicial. Em contrapartida, raramente a apreensão
discursiva foi identificada.
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