Efeitos do CPTPP sobre os principais setores econômicos e sobre o bem-estar econômico das famílias nas macrorregiões brasileiras
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Date
2020-01-29Primeiro coorientador
Gurgel, Angelo Costa
Primeiro membro da banca
Bender Filho, Reisoli
Segundo membro da banca
Lima, Cicero Zanetti de
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Este trabalho objetivou mensurar os possíveis impactos econômicos e distributivos que o Acordo Abrangente e Progressivo para a Parceria Transpacífico (CPTPP) pode causar sobre os principais setores econômicos e sobre o bem-estar econômico das famílias nas macrorregiões brasileiras, sob uma hipótese alternativa quanto a possível integração do Brasil em tal acordo. Para isso utilizou-se um Modelo Econômico De Equilíbrio Geral Computável para Economia Brasileira (PAEG), multirregional, multissetorial e com desagregação de dez classes de renda para as macrorregiões brasileiras. Os resultados econômicos evidenciam que a adesão do Brasil ao CPTPP estimula o bem-estar, PIB, a produção das exportações brasileiras, em especial do agronegócio. Já a não participação tem efeitos nocivos à economia brasileira, prejuízos tanto para o PIB, quanto para o bem-estar das macrorregiões brasileiras. Os resultados distributivos de comércio evidenciados com o CPTPP, não foram satisfatórios para todas as classes de famílias das macrorregiões brasileiras, apresentando redução no consumo e na renda. Por outro lado, com adesão do Brasil ao CPTPP, os resultados são benéficos para todas as classes de renda das famílias brasileiras, visto que, todas as classes apresentaram ganhos de bem-estar. Constatou-se que, com exceção do Sudeste, cuja região em que haveria um aumento da diferença do bem-estar entre as famílias mais pobres e as famílias mais ricas, a adesão do Brasil ao CPTPP converge para uma diminuição nas desigualdades do bem-estar das famílias das macrorregiões brasileiras. De forma geral, os resultados revelam que a formação de uma área de livre comércio entre os países do CPTPP e o Brasil tende a intensificar suas trocas comerciais, bem como tornar os fatores de produção capital e trabalho mais eficientes. Além de provocar uma diminuição nas desigualdades do bem-estar das famílias brasileiras de cada macrorregião, tornando mais harmônicos os efeitos distributivos de comércios.
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