Viabilidade bioeconômica do sistema semi-intensivo de produção de pacu em tanque escavado
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Data
2020-12-21Primeiro coorientador
Christofari, Luciana Fagundes
Primeiro membro da banca
Veiverberg, Cátia Aline
Segundo membro da banca
Andreatta, Tanice
Metadata
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A aquicultura é o setor de produção de alimentos de maior crescimento no mundo. Na piscicultura brasileira, as espécies nativas vêm se destacando. O pacu (Piaractus mesopotamicus) apresenta crescimento rápido, carne saborosa, excelente rendimento de filé, facilidade de manejo e aceitabilidade da ração. O objetivo deste estudo foi avaliar a viabilidade bioeconômica de monocultivo do pacu em sistema semi-intensivo em tanque escavado. O cultivo foi realizado durante 15 meses em tanque escavado, onde foram estocados 783 juvenis de pacu, com peso médio de 52±16g (0,32 peixes/m2); a alimentação foi fornecida em duas refeições diárias (manhã/tarde) até a saciedade aparente utilizando ração comercial extrusada. Durante o cultivo, foram realizadas coletas de dados e amostras biológicas. Posteriormente foram realizadas análises bromatológicas, bioquímicas e de qualidade da água. Também foi realizado acompanhamento dos custos variáveis e receitas do cultivo, para a análise da viabilidade econômica. Analisou-se indicadores como Taxa Interna de Retorno (TIR), Valor Presente Líquido (VPL), Índice de lucratividade (IL). No final do cultivo, o ganho de peso individual médio foi 1,350 kg, equivalente a uma biomassa de 4.093 kg/ha. O rendimento de filé com pele dos peixes foi de 55,24%, e de carcaça, de 85,01% e conversão alimentar de 2:1. O empreendimento mostrou-se economicamente viável, com VPL de R$ 10.904,36, TIR de 18% e IL de R$ 2,77. Os resultados do estudo indicam que o sistema semi-intensivo de criação de pacu em monocultivo pode ser uma alternativa importante como renda complementar na piscicultura, principalmente para pequenos produtores.
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