Fotobiomodulação em células de pele humana envolvidas no processo de reparo tecidual
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Data
2020-09-18Primeiro coorientador
Cadoná, Francine Carla
Primeiro membro da banca
Puntel, Gustavo Orione
Segundo membro da banca
Franco, Laura Ferreira de Rezende
Metadata
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Introdução: O tratamento com a fotobiomodulação por LED é um recurso amplamente
utilizado no reparo tecidual com resultados promissores, no entanto, na fisioterapia
oncológica, mais precisamente na prevenção de radiodermite, o uso desse recurso ainda é
recente e os resultados obtidos precisam ser melhor elucidados. Diante disso, faz-se
necessário avaliar e compreender os efeitos que a fotobiomodulação por LED exerce sobre as
células da pele envolvidas no processo de reparo tecidual. Objetivo: Verificar os efeitos da
fotobiomodulação por diodos emissores de luz em células de pele humana envolvidas no
processo de reparo tecidual. Materiais e Método: Este projeto de pesquisa caracteriza-se como
um estudo de caráter experimental in vitro em que células de pele humana, fibroblastos da
linhagem HFF-1, foram expostas a diferentes comprimentos de onda: LED vermelho,
comprimento de onda 658 nm e LED azul 470 nm. Os ensaios realizados incluem métodos
colorimétricos, fluorimétricos e microscópicos para análise dos parâmetros relacionados à
viabilidade e proliferação celular e a formação de radicais livres. Acredita-se que os dados
obtidos nessa pesquisa servirão como referencial teórico científico para novos estudos,
inclusive ensaios clínicos em humanos que são de interesse destes pesquisadores para o
futuro. Além disso, poderão servir como amparo científico para a prática clínica, onde a
fotobiomodulação por LED possa ser uma alternativa não farmacológica, segura e de baixo
custo para a prevenção da radiodermite. Resultados: A luz azul demonstrou potencial de
proteção celular principalmente pela redução da formação de radicais livres e proteção da
membrana celular observada com o número reduzido de DNA dupla fita extracelular. Já a luz
vermelha demonstrou menor potencialidade de proteção celular, pelo risco da associação
entre maior formação de óxido nítrico com a formação aumentada de espécies reativas de
oxigênio, além de apresentar maior quantidade de DNA extracelular. Conclusão: Foi
observado potencial efeito benéfico da luz azul 18 J/cm² para a prevenção de lesões celulares
como as que ocorrem na radiodermite. Apesar da consolidada ação da luz vermelha no
tratamento de feridas, essa parece não ser a melhor opção em profilaxia. Ensaios clínicos são
encorajados para que os benefícios observados a nível celular possam ser comprovadamente
benéficos na prevenção da radiodermite em humanos.
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