Formação permanente em educação especial: aproximações e afastamentos na/da docência inclusiva
Fecha
2020-12-21Primeiro membro da banca
Fernandes, Cleoni Maria Barboza
Segundo membro da banca
Abrahão, Maria Helena Menna Barreto
Terceiro membro da banca
Costas, Fabiane Adela Tonetto
Quarto membro da banca
Leão, Débora Ortiz de
Quinto membro da banca
Batalha, Denise Valduga
Metadatos
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Este estudo resulta da pesquisa de doutoramento em Educação, vinculada à Linha de Pesquisa – LP1 “Docência, Saberes e Desenvolvimento Profissional” do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Maria – PPGE/UFSM, e o GEPFICA – Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Formação Inicial, Continuada e Alfabetização. O estudo aborda a formação permanente de professores em Educação Especial no Instituto Federal Catarinense, na perspectiva da Educação Inclusiva. A pesquisa busca os processos formativos e como estes influenciam nas tomadas de decisão e, consequentemente, na condução de suas posturas epistemológicas na Reitoria e no interior de seus campi. A investigação consiste na “conscientização” como um importante movimento para a transformação, segundo Freire (2016), versando sobre o des-velar e a tomada de consciência, não como sinônimos de conscientização, mas como partícipes do processo para o desenvolvimento crítico da tomada de consciência, sendo assim, a conscientização para a auto(trans)formação. Buscamos entendê-lo como dispositivo para a formação permanente de professores, utilizando a pesquisa qualitativa, numa abordagem crítico-dialética, por meio da metodologia dos Círculos Dialógicos Investigativo-auto(trans)formativos. Nesse sentido, a docência inclusiva implica a todos os docentes, em todos os níveis e modalidades educativas: o compromisso ético, social, educacional, entre outros, de ir para além da informação sobre a deficiência e suas implicações, buscando compreender as relações entre os fatores biológicos, sociais e educacionais referentes aos processos de aprendizagem (assim como os de ensinagem). De forma reflexiva, colaborativa e solidária compreendemos que ações isoladas com proposituras de trabalhos esporádicos não rompem com as barreiras existentes no campo educacional. Portanto, os docentes de Educação Especial deverão atuar da formação permanente de professores no trabalho sistêmico institucional. Nessa direção, os achados da pesquisa visam promover espaços de reflexão crítica do corpo docente sobre o paradigma da educação inclusiva, repensando conceitos até aqui pensados e/ou vividos. Como amparo teórico, utilizamos estudos de Antunes (2001, 2005), Beyer (2005), Bogdan; Bicklen (1994), Bourdieu (2011), Charlot (2000), Cunha (1989), Dufor (2005), Fernandes (1966), Freire (1998, 2013, 2016), Henz (2014, 2015), Henz; Freitas; Silveira (2018), Imbernón (2009), Januzzi (2012), Larrosa (2002), Mazzotta (1996), Mores (2005), Nogueira (1996), Nóvoa (1992), Passeggi; Abrahão; Delory-Momberger (2012), Sassaki (1999), Serres (2001), Toniolo; Henz (2018), entre outros, como subsídio para a reflexão e a propositura para uma nova docência, a “docência inclusiva”, pensada para a realidade da EBTT, Institutos Federais e de Ensino Superior.
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