Variação da temperatura de armazenamento em atmosfera controlada dinâmica de maçãs ‘maxi gala’
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Data
2021-04-26Primeiro membro da banca
Anese, Rogerio de Oliveira
Segundo membro da banca
Weber, Anderson
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O aumento na demanda por maçãs de qualidade durante o ano todo exige melhorias na tecnologia de armazenamento. O armazenamento em atmosfera controlada dinâmica (ACD) que utiliza níveis extremamente baixos de oxigênio vem sendo difundida em todo mundo, pois mantém a qualidade de maçãs armazenadas por longos período. A maior manutenção da qualidade é possível porque a ACD permite determinar o limite mínimo de oxigênio (LMO) tolerado pelas maçãs. Além da tecnologia para determinar o LMO, a temperatura é um dos fatores que mais afeta a qualidade dos frutos durante o armazenamento, pois influencia a velocidade das reações bioquímicas. Esta dissertação é composta por dois artigos científicos com os seguintes objetivos: [1] Avaliar o efeito de temperaturas mais elevadas (3,0 °C) e diferentes estratégias de variação da temperatura no armazenamento em ACD monitorada pelo quociente respiratório 1,3 (ACD-QR 1,3), comparando com diferentes temperaturas mantidas constantes em ACD-QR 1,3 e com o armazenamento em atmosfera controlada (AC) convencional com e sem aplicação de 1-metilciclopropeno (1-MCP); [2] verificar se temperatura baixas nos primeiros 30 dias ou durante 240 dias de armazenamento em ACD-QR 1,3, melhorar a manutenção da qualidade física e química, comparando com o armazenamento em AC e ACD monitorada pelo fluorescência de clorofila (ACD-FC), com e sem aplicação de 1-MCP. Maçãs ‘Maxi Gala’ foram armazenadas por 9 meses em atmosfera controlada (AC), AC+1-metilciclopropeno (1–MCP), atmosfera controlada dinâmica monitorada pela fluorescência de clorofila (ACD-FC) com e sem 1-MCP e ACD-QR 1,3 em temperaturas constantes de 0,5, 2,0 e 3,0 °C e diferentes estratégias de variação da temperatura (0,5/30d+3,0/240d °C), (0,5/30d +2,0/240d °C), (2,0/30d +3,0/240d °C), (0,5/30d +2,0/30d +3,0/210d °C) e (2,0/30d +0,5/240d °C) e expostas por mais 7 e 14 dias à temperatura de 20 °C. O armazenamento de maçãs em ACD-QR 1,3 na temperatura constante de 2,0 °C resultou frutos com melhor qualidade nos parâmetros físico-química, após 7 e 14 dias a 20 °C. Após o armazenamento mais 14 dias a 20 °C, a ACD-QR 1,3 independente da temperatura, manteve a melhor qualidade físico-química em relação a AC convencional com ou sem aplicação de 1-MCP. A variação da temperatura com (0,5/30d+2,0/240d °C) e (2,0/30d +3,0/240d °C) resultaram maior firmeza de polpa e percentual de frutos sadios, devido à menor incidência de degenerescência de polpa e podridão. Além disso, as melhores estratégias de variar a temperatura em ACD-QR 1,3 é a utilização de temperatura baixa no final do armazenamento (2,0/30d+0,5/240d °C) ou temperaturas constantes de 2,0 °C, que resultam frutos com maior qualidade físico-química, após 7 e 14 dias a 20 °C. Frutos armazenados em ACD-FC com ou sem 1-MCP, apresentaram qualidades físico-químicas semelhantes aos armazenados em ACD-QR 1,3 independente da temperatura, após 14 dias a 20 °C. Frutos armazenados em AC convencional com e sem 1-MCP, após 7 e 14 dias a 20 °C, apresentaram menor firmeza de polpa e menor porcentagem de frutos sadios, decorrente da elevada incidência de podridão e degenerescência de polpa. Portanto, as melhores condições de armazenamento de maçãs por longos períodos, observado nos trabalhos desta dissertação, segue a seguinte ordem de prioridade: ACD-QR 1,3 na temperatura de 2,0 °C melhor que ACD-QR 1,3 nas temperaturas constantes de 0,5, 3,0 °C e com variação destas temperaturas, igual a ACD-FC com ou sem 1-MCP, melhor que AC e melhor que AC+1-MCP.
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