Estudo sobre a relação de educadores e aspectos cromáticos de um ambiente escolar infantil
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Date
2021-11-03Author
Warpechowski, Laura Elisa Hansen 
Primeiro orientador
Jovanovich, Caryl Eduardo Lopes
Metadata
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Diversos fatores ambientais podem causar estímulos sensoriais e provocar efeitos sobre o comportamento humano, dentre eles um elemento sempre presente, de fácil aplicação e que exerce grande interferência: a cor. Além de sua aplicabilidade funcional, as cores possuem múltiplas atribuições simbólicas, remetendo a lembranças, sentimentos e vivências, afetando os indivíduos fisiológica e psicologicamente. As sensações que cada pessoa tem ao observar uma cor dependerá de aspectos relacionados à sua vivência e formação particular, podendo ter significados diferentes para cada observador. Atualmente, é perceptível a pouca preocupação com o uso adequado da cor nos ambientes escolares infantis, através da repetição de padrões e escolhas baseadas na economia e em preferências projetuais. A escola atual recebe, além das crianças, outros agentes que convivem e exercem suas atividades nos espaços, como os professores e os estagiários, que precisam exercer suas tarefas de concentração em um mesmo espaço destinado às crianças. Este trabalho busca verificar a influência que as cores aplicadas nas escolas de educação infantil exercem nos educadores – professores e bolsistas –, problematizando sua utilização e identificando fragilidades e potencialidades do uso da cor na arquitetura escolar. A metodologia aplicada tem como objeto de estudo a Unidade de Educação Infantil Ipê Amarelo, em Santa Maria, RS, considerando métodos de análise pessoa-ambiente – observação e seleção visual de imagens. Os métodos são aplicados com o objetivo de compreender a área de estudo, a forma com que o espaço é utilizado e os aspectos de relevância da cor, verificando as sensações, simbolismos e preferências dos usuários (professores e estagiários) em relação às cores nos espaços. Ao final, apresentam-se as análises obtidas, no intuito de contribuir para o entendimento das relações simbólicas e influências da cor na utilização dos espaços, servindo como modelo a ser replicado em outras instituições, antecedendo à etapa da proposição de cores do anteprojeto arquitetônico.
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