O sexismo na língua sob a perspectiva do Manual Prático de Linguagem Inclusiva, de André Fischer
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Data
2022-02-16Autor
Bernardy, Francisca Rafaela
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A presente pesquisa vincula-se à experiência proporcionada no grupo de pesquisa “A Manualização do Saber Linguístico: O Processo de Produção de Guias de Linguagem Inclusiva”, que integra o Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Letras, PET Letras - Laboratório Corpus, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), e, também, ao projeto de pesquisa “Banco de Políticas Públicas sobre Línguas no Brasil”, coordenado pela Profa. Dra. Larissa Montagner Cervo, o qual tem como objetivo a constituição de um banco on-line de políticas públicas sobre línguas no Brasil. O estudo em questão tem como objetivo compreender como o Manual Prático de Linguagem Inclusiva, de André Fischer, trabalha a questão do sexismo linguístico, tendo em vista um uso menos discriminatório da língua. Essa questão surge a partir da relação histórico-ideológica patriarcal, em que a sociedade tende a valorizar mais o homem em detrimento da mulher. No que se refere à linguagem, mais especificamente à língua portuguesa, isso se dá pelo uso do gênero gramatical masculino como fator predominante em relação ao gênero feminino, à medida em que também funciona como gênero neutro. Para a realização da análise, foram selecionadas como corpus duas sugestões para um uso não sexista da língua, as quais foram postas em relação com os sentidos de dicionário, a fim de compreender o que se propõe como linguagem não sexista e inclusiva, por meio das noções de paráfrase ou metáfora. Essa análise se dará com base em leituras fundamentadas pelo aporte teórico-metodológico da Análise de Discurso, principalmente, pelo viés da autora Eni Orlandi.
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