Educação permanente: indispensável estratégia para o enfrentamento das condições crônicas de saúde
Abstract
O Sistema Único de Saúde (SUS), protagonista na elaboração de políticas orientadoras da formação, desenvolvimento, distribuição, regulação e gestão dos profissionais de saúde, tem se preocupado com a lógica da saúde individual e coletiva prestada aos usuários. A fim de alcançar a consolidação de seus princípios, uma importante estratégia foi a criação da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Este estudo tem como objetivo apresentar o desenvolvimento e os resultados de uma oficina dedicada ao enfrentamento das condições crônicas junto a equipes da Atenção Básica em Saúde de municípios de pequeno porte do interior gaúcho. A oficina ocupou-se em identificar o conhecimento prévio de cada participante sobre condições crônicas de saúde e respectivas ações por eles desenvolvidas, bem como discutiu aspectos relacionados às Condições Crônicas de Saúde, Acolhimento, Redes de Atenção à Saúde (RAS) e Avaliação de Risco e Vulnerabilidades. Os dados foram levantados por meio de um questionário aplicado pré e pós-oficina. Participaram da oficina poucos profissionais; os resultados demonstraram que os profissionais têm razoável conhecimento sobre as Condições Crônicas de Saúde e respectivos enfrentamentos, assim como sobre a RAS de seus municípios. Realizam Acolhimento e Avaliação de Risco e Vulnerabilidade cotidianamente. Pode-se concluir que a oficina realizada ampliou o conhecimento de alguns profissionais, especialmente o dos membros de Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). Assim, reforça-se a importância da Educação Permanente, promovida por coordenadorias regionais de saúde e também no interior dos serviços de saúde, como forma de efetivamente enfrentar as Condições Crônicas de Saúde.
Collections
The following license files are associated with this item: