Secreção de irisina em diferentes intensidades de exercício físico em mulheres com obesidade
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Data
2022-10-21Primeiro membro da banca
Moraes, Cristina Machado Bragança de
Segundo membro da banca
Beck, Maristela de Oliveira
Metadata
Mostrar registro completoResumo
O drástico aumento de pessoas com sobrepeso e obesidade no mundo é constante e
diversas são as causas. Cerca de dois bilhões de adultos, em todo o mundo, estão acima do
peso, sendo que 500 milhões são considerados obesos. No Brasil, em torno de 20% da população
tem obesidade e 60% dos brasileiros adultos sofrem com o sobrepeso, o dobro de 30 anos atrás. No
ano de 2012 foi descoberto o hormônio chamado Irisina que parece estar relacionado com a
obesidade e com muitos dos efeitos benéficos (perda de peso, qualidade do sono, mantenção da
saúde mental...) proporcionados pela prática regular de exercícios físicos. Embora o exercício tenha
se demonstrado efetivo no aumento da concentração de irisina no sangue, ainda não está clara a
relação entre a intensidade do exercício e a secreção da mesma em mulheres com obesidade.
Portanto, o objetivo desse estudo é avaliar a resposta da irisina circulante após uma sessão aguda de
exercício aeróbico em diferentes intensidades, em mulheres com obesidade. Este é um estudo
experimental no qual o grupo estudado foi composto de seis mulheres com obesidade grau I e grau
II (grupo experimental) oriundas do ambulatório de endocrinologia do Hospital Universitário de
Santa Maria (HUSM) e de cinco mulheres eutróficas (grupo controle). Todas as participantes
tiveram sua pressão arterial, frequência cardíaca e níveis séricos de irisina avaliados antes e após
uma sessão de exercício físico de baixa e de alta intensidade. O estudo demonstrou que em
mulheres com obesidade o exercício de baixa intensidade provoca diminuição nos níveis circulantes
de irisina enquanto o exercício físico de alta intensidade causa um leve aumento. Já no grupo de
mulheres eutróficas o exercício de alta intensidade provocou diminuição nos níveis de irisina
circulante e o exercício de baixa intensidade, um aumento. Conclui-se que o nível de gordura
corporal pode ser um fator interveniente na secreção de irisina durante as diferentes intensidades de
exercício físico.
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