Aplicação da “Lei” de Kaldor-Verdoorn para a agricultura brasileira: análise para o ano de 2017
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Date
2022-09-30Primeiro coorientador
Freitas, Clailton Ataídes de
Primeiro membro da banca
Massuquetti, Angélica
Segundo membro da banca
Bender Filho, Reisoli
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Direcionado a aplicação da “Lei” de Kaldor-Verdoorn, à agricultura brasileira para o ano
de 2017, devido ao papel ativo que o setor agrícola tem nas esferas econômicas e sociais
do Brasil, o presente estudo teve como propósito investigar a relação entre a
produtividade do trabalho e a produção do setor agrícola nacional, objetivando analisar o
desempenho da produtividade do trabalho nas lavouras localizadas nas microrregiões
geográficas brasileiras no ano de 2017, examinando a estrutura de clusters espaciais para
conhecer as fontes de crescimento na agrícola. Para isso, foi utilizado duas metodologias
para investigação da relação da segunda “Lei” de Kaldor, sendo a primeira a análise
exploratória de dados espaciais (AEDE) e a segunda uma regressão simples com os
modelos de dependência espacial: SAR, SEM e SAC. Os resultados originados pela
análise exploratória de dados espaciais (AEDE), constataram que tanto para o caso
univariado quanto para o bivariado, referente a relação de Kaldor-Verdoorn, as maiores
concentrações de clusters espaciais se localizaram nas microrregiões que obtiveram Altos
e Baixos índices de produção e produtividade agrícola. No entanto, especificamente, para
o caso bivariado, ou seja, da relação da “Lei” de Kaldor, também, houve grande
concentração de clusters espaciais do tipo Baixo-Alto. Quanto aos modelos de
independência espacial aplicados na relação de Kaldor-Verdoorn, após a realização e
interpretação de todos os testes, o que se mostrou mais adequado para as inferências do
presente estudo foi o modelo de erro autorregressivo espacial SAC. Os resultados
evidenciados por esse modelo espacial demostraram que para as quinhentas e cinquenta
e quatro microrregiões geográficas, a relação da segunda “Lei” de Kaldor, entre o pessoal
ocupado, ou empregado, na agricultura e o valor da produção agrícola brasileira
apresentou elasticidade superior a 0,65%, assim, apontado alto grau de influência da
segunda variável sobre a primeira.
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