Práticas colaborativas e escola inclusiva: uma experiência de outros tempos e espaços escolares
Fecha
2023-02-02Primeiro membro da banca
Segat, Taciana Camera
Segundo membro da banca
Uhmann, Silvana Matos
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Mostrar el registro completo del ítemResumen
A escola inclusiva encontra nas práticas colaborativas uma possibilidade de reinvenção. Como objeto/tema de pesquisa, esta dissertação toma os processos de formação e a constituição de práticas colaborativas na perspectiva inclusiva da escola, sendo desenvolvida e inserida na produção do Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas e Gestão Educacional e do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Especial e Inclusão – GEPE/UFSM. O desafio da investigação esteve em buscar compreender e analisar cenas de um ciclo formativo e suas características como práticas colaborativas nos espaços e tempos escolares de uma escola que vem se produzindo na perspectiva inclusiva, objetivo que foi mobilizado pela problematização: Como operacionalizar um ciclo de práticas colaborativas na perspectiva da constituição de uma escola inclusiva? Quais características constituem as práticas colaborativas na escola inclusiva? Metodologicamente, a investigação se constituiu na pesquisa qualitativa com inspiração na perspectiva narrativa e implicada, considerando que ela emerge da experiência construída em um Ciclo de práticas colaborativas em uma Escola de Ensino Fundamental da Rede Pública Municipal da cidade de Santo Ângelo/RS. Para análise de cenas escolares, construíram-se categorias de identificação das cenas em relação ao campo de informação e/ou experiência que pertencia e de análise sob a perspectiva de espaço e tempo escolar que era possível ser produzido em tal cena. As cenas analisadas faziam parte do registro da pesquisadora que, entre os anos de 2019 e 2021, com seus colegas, pode viver a experiência com as práticas colaborativas para a reinvenção da escola com a qualidade de ser inclusiva. Concluiu-se que as práticas colaborativas se gestam nos detalhes dos encontros e acontecimentos em que as pessoas estão implicadas com o acidental, aleatório, improvável, circunstancial, singular e temporal. Ainda, como resultado, se apresenta um produto educacional do tipo tecnologia social intitulado “Operacionalização e Caracterização de práticas colaborativas na escola inclusiva” com o intuito de ampliar os sentidos e significados de práticas colaborativas na escola, bem como indicando possibilidades de operacionalizá-las e caracterizá-las.
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