Influência da cobertura de solo sobre a flutuação populacional de Meloidogyne javanica
Fecha
2016-08-08Metadatos
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O gênero Meloidogyne spp. possui um vasto número de espécies consideradas de grande importância agronômica. Estas espécies provocam elevados danos em diversas culturas e regiões, e são de difícil controle, pois, maiorias das práticas de manejo apresentam eficiência limitada. Diante disto, o objetivo deste trabalho é avaliar a flutuação populacional de Meloidogyne javanica durante a safra de inverno e verão, em canteiros infestados, sobre diferentes coberturas do solo. O delineamento experimental se constituiu de blocos ao acaso, com quatro tratamentos e quatro repetições, sendo o primeiro tratamento alqueive sem revolvimento; o segundo resteva de soja; o terceiro o cultivo do trigo e o quarto composto por alqueive com revolvimento a 20 cm de profundidade. Após o manejo de inverno, estabeleceu- se, a cultura da soja. Foram coletadas amostras de solo aos 7, 14 e 21 cm e aos 30, 60 e 90 dias após a emergência da soja DAE. Cada amostra coletada continha um total de 200cm3/solo. A temperatura do solo foi aferidas por sensores acoplados a um sistema tipo datalogger (Modelo CR10) nas três profundidades de coleta (7, 14 e 21 cm), durante todo o período do experimento. A precipitação pluviométrica e a temperatura do ar foram coletadas pela estação climatológica Agrodetecta localizada em Itaara- RS. A variedade de soja utilizada no experimento foi a cultivar Nidera 5909. Os parâmetros tomados na avaliação foram:massa seca e fresca parte aérea (aos 30,60 e 90 DAE),estatura de planta(aos 30, 60 e 90DAE), número de nematoides por 200 cm³ de solo e 5 gramas de raiz (aos 30, 60 e 90 DAE), e número de galhas( aos 30, 60 e 90 DAE). Os resultados mostraram que o tratamento com alqueive sem revolvimento apresentou efeito significativo sobre a redução de M. javanica, ficando claro que a temperatura do solo e a falta de hospedeiro tiveram uma correlação direta na eclosão e infecção na raiz de soja. Já na resteva da soja, por não apresentar picos de temperaturas entre o dia e a noite, e possivelmente a retenção de umidade no solo, possa ter contribuiu para a sobrevivência de M. javanica no solo, pois, observou-se infecção acentuada logo aos 30 DAE na soja e mais expressivamente aos 60 e 90 DAE.