Integralidade na atenção à saúde da criança: percepção e prática de profissionais de ESF e gestores
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Data
2012-06-30Autor
Gonçalves, Cristiane Holzschuh
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Este artigo apresenta recortes de uma pesquisa realizada com equipes de Estratégia de Saúde da Família e gestores municipal e estadual da Política de Saúde da Criança com o objetivo de analisar como se configura o cuidado integral a esta população junto a estas equipes, a fim contribuir na qualificação dos processos de trabalho acerca do cuidado integral deste segmento populacional no município de Santa Maria-RS. Entre as fragilidades observadas na prática dos profissionais e gestores, encontra-se que o processo de trabalho e as ações nas unidades de ESF ainda não se apresentam totalmente inseridas no princípio da integralidade e não realizam todas as ações preconizadas na Política Estadual de Atenção Integral à Saúde da Criança e na Agenda de Compromissos para a Saúde Integral da Criança e Redução da Mortalidade Infantil. Já as potencialidades são que os profissionais realizam algumas orientações considerando a saúde mental e saúde auditiva da criança. Como qualidade da gestão é interessante ressaltar que ela se organiza para manter um calendário de capacitações relacionadas à temática. Considera-se que os desafios da execução da política estão em organizar o processo de trabalho das unidades para que toda a população infantil do território da ESF consiga receber um atendimento integral e de qualidade, que se consiga detectar os riscos psíquicos e para o desenvolvimento infantil precocemente, ter uma rede de assistência integral à saúde da criança organizada e como integrantes dela, profissionais capacitados e implicados na produção integral da saúde.
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