O conflito da representação nas narrativas de Luigi Pirandello: a (des) humanização da arte
Resumo
Luigi Pirandello se destacou no universo da dramaturgia e da literatura italianas do final do século XIX e início do XX produzindo contos, poesias, romances, ensaios críticos, narrativas fantásticas e peças teatrais. Inserido no contexto da modernidade, vivenciou de forma dramática a desestabilização do indivíduo. No âmbito da dramaturgia, Pirandello recusava a ideia de que a personagem deveria ―representar‖ o ser humano, sendo que as peças metateatrais são a concretização desse anseio de libertação da obrigatoriedade mimética buscada por ele. Partindo desse pressuposto, pretendemos investigar, neste trabalho, de que forma Pirandello abordou a inevitável e indesejada presença do homem nos seus contos e romances. Salientamos que a expressão ―(des) humanização‖ não se relaciona à Desconstrução proposta por Derrida, mas ao conceito de ―desumanização‖ de Ortega Y Gasset.
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