Panorama da utilização de plantas medicinais na saúde pública brasileira
Resumo
O SUS – Sistema Único de Saúde, sistema público de saúde no Brasil, não possui
uma política de Assistência Farmacêutica capaz de suprir as necessidades da
população carente na obtenção de medicamentos essenciais. Atualmente com a
descentralização do poder público, os municípios obtiveram maior autonomia em
suas gestões para implantação de programas de assistência à saúde. A
aproximação do meio cientifico ao saber popular, com a inserção de plantas
medicinais, fitoterapia e outras práticas complementares de saúde no sistema
público de saúde fornecem benefícios. Tais aspectos referem-se ao bem estar
individual e coletivo, interferem na forma de administração e ações de gestão, as
quais os órgãos públicos são responsáveis, e dependem de mudanças de
pensamento e de ação dos atores envolvidos. Dificuldades e entraves para a
ampliação de oferta terapêutica aos usuários do SUS, inserindo as plantas
medicinais nos serviços de saúde, mostram-se como indicativos de ações, propostas
de intervenções em níveis municipal, estadual e federal, individual e coletivo, local e
global. Entretanto, faz-se necessário que haja cuidados na inserção de plantas
medicinais no SUS, não ferindo o valor cultural existente, mas aliando objetivos em
comum de promoção de saúde, prevenção de efeitos adversos dos fitoterápicos,
além de manutenção de princípios como o respeito, a cidadania e a cooperação.
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