Mostrar registro simples

dc.creatorVeiga, Denise Teresinha Antonelli da
dc.date.accessioned2019-01-08T13:01:55Z
dc.date.available2019-01-08T13:01:55Z
dc.date.issued2018-07-05
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/15241
dc.description.abstractMenopause is an event characterized by the complete cessation of menstrual cycles as a consequence of the important reduction of serum estrogen levels, which leads to increased chronic diseases (osteoporosis, coronary artery disease, arterial hypertension and diabetes mellitus) and greater mortality. The imbalance of oxidative stress, caused by the decrease in estrogen, is one of the processes that explain these changes present in the post-menopausal woman. Yerba Mate (Ilex paraguariensis) is a native tree in Southern Latin America with antioxidant, hypocholesterolemic, hypoglycemic and vasodilating properties related to phenolic content. Recently, animal and human studies have demonstrated the effect of yerba mate on bone, with increased bone mineral density. There is little evidence about the consumption of yerba mate in relation to osteoporotic fractures and cardiovascular diseases in postmenopausal women. This work studies the effect of the consumption of yerba mate, consumed in the form of mate, on the markers of the bone metabolism (P1NP and CTX), osteoporotic fractures, cardiovascular diseases and their risk factors, as well as oxidative stress in women postmenopausal. It is believed that yerba mate may reduce the prevalence of osteoporotic fractures, improves the parameters of oxidative stress and decreases cardiovascular events. It is a case-control study nested in the cohort study: Obesity and bone fractures, performed in the Basic Health Units, of the municipality of Santa Maria, Rio Grande do Sul, with postmenopausal women above 55 years of age. Of a total of 1057 women included, it was identified 118 (11.6%) fractures osteoporotic and 46 confirmed fractures were drawn for evaluation. The control group consisted of 49 women without a fracture. Participants completed a questionnaire on the consumption of mate. Antopometric measurements were carried out, in addition to serum dosages of bone metabolism markers (P1NP and CTX), calcium homesostase (Ca, F, PTH and vitamin D), oxidative stress (FRAP, AOPP and NOx), and dosages of lipids and glucose. Statistical analysis were used chisquared, exact Fischer, T Student test and logistic regression, with P < 0.05. There was no significant difference regarding fractures and changes in serum levels of CTX, P1NP, FRAP, AOPP, total cholesterol, LDL-C, HDL-C and triglycerides. However, nitric oxide was significantly elevated in women consuming 1 liter or more of ¨chimarrão¨ and consuming them for more than 10 years. In a logistic regression analysis, osteoporotic fractures were only associated with the age of women. Women who consumed 1 liters or more of day-old had significantly fewer diagnoses of coronary disease, hypertension and dyslipidemia, as well as significantly lower serum glucose levels when compared to those with no or less than 1 liter daily. It was concluded that yerba mate has a neutral effect on osteoporotic fractures, without altering the parameters of bone metabolism and oxidative stress. It is the first report on the reduction of diagnoses of cardiovascular diseases confirming the benefits of consumption of yerba mate on the cardiovascular system.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectErva-matepor
dc.subjectIlex paraguariensispor
dc.subjectPós-menopausapor
dc.subjectOsteoporosepor
dc.subjectFraturas osteoporóticaspor
dc.subjectDoenças cardiovascularespor
dc.subjectEstresse oxidativopor
dc.subjectMetabolismo ósseopor
dc.subjectYerba mateeng
dc.subjectPostmenopausaleng
dc.subjectOsteoporosiseng
dc.subjectOsteoporotic fractureseng
dc.subjectCardiovascular diseaseseng
dc.subjectOxidative stresseng
dc.subjectBone metabolismeng
dc.titleErva-mate (Ilex paraguariensis) e saúde: um estudo no metabolismo ósseo e sistema cardiovascular em mulheres pós-menopausapor
dc.title.alternativeYerba mate (Ilex paraguariensis) and heath: a study on bone mestabolism and cardiovascular system in postmenopause womeneng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoA menopausa é um evento caracterizado pela cessação completa dos ciclos menstruais como consequência da redução importante dos níveis séricos de estrogênio, o que leva ao aumento de doenças crônicas (osteoporose, doenças coronarianas, hipertensão arterial sistêmica e diabete mellitus) e maior mortalidade. O desequilíbrio do estresse oxidativo, provocado pela diminuição do estrogênio, é um dos processos que explicam essas alterações presentes na mulher pós-menopausa. A erva-mate (Ilex paraguariensis) é uma árvore nativa do sul da América Latina possui propriedades antioxidante, hipocolesterolêmica, hipoglicemiante e vasodilatadora, relacionadas ao conteúdo fenólico. Recentemente, estudos em animais e humanos evidenciam efeito da erva-mate no osso, com aumento da densidade mineral óssea. Existem poucas evidencias sobre o consumo da ervamate em relação às fraturas osteoporóticas e doenças cardiovasculares em mulheres pósmenopausa. Este trabalho estuda o efeito do consumo da erva-mate, consumido na forma de chimarrão, sobre os marcadores do metabolismo ósseo (P1NP e CTX), as fraturas osteoporóticas, as doenças cardiovasculares e seus fatores de risco, além do estresse oxidativo nas mulheres pósmenopausa. Trata-se de um estudo caso-controle aninhado ao estudo de coorte: Obesidade e Fraturas Ósseas, realizado nas Unidades Básicas de Saúde, do município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, com mulheres pós-menopausa acima de 55 anos. De um total de 1057 mulheres incluídas, identificou-se 118 (11,6%) fraturas osteoporóticas e 46 fraturas confirmadas foram sorteadas para avaliação. O grupo controle constitui-se de 49 mulheres sem fratura. As participantes preencheram questionário sobre o consumo de chimarrão. Medidas antopométricas foram realizadas, além de dosagens séricas dos marcadores do metabolismo ósseo (P1NP e CTX), homesostase do cálcio (Ca, F, PTH e Vitamina D), estresse oxidativo (FRAP, AOPP e NOx),e dosagens de lipídeos e glicose. Análise estatística: foram utilizados Qui-quadrado, exato de Fischer, teste t Student e regressão logística, com p<0,05. Não houve diferença significativa quanto às fraturas e alterações nos níveis séricos de CTX, P1NP, FRAP, AOPP, colesterol total, LDL, HDL e triglicerídeos. Entretanto, o óxido nítrico foi significativamente elevado nas mulheres com consumo de 1 litro ou mais de chimarrão e as que consumiam por mais de dez anos. Em uma análise de regressão logística, as fraturas osteoporóticas somente foram associadas com a idade das mulheres. As mulheres que consumiram 1litro ou mais de chimarrão ao dia tiveram significativamente menos diagnósticos de doença coronariana, hipertensão arterial e dislipidemia, assim como os níveis séricos de glicose significativamente menores quando comparados àquelas com nenhum consumo ou menos que um litro ao dia. Conclui-se que a erva-mate tem um efeito neutro sobre as fraturas osteoporóticas, sem alterar os parâmetros do metabolismo ósseo e o estresse oxidativo. É o primeiro relato sobre a redução dos diagnósticos de doenças cardiovasculares confirmando os benefícios do consumo da erva-mate sobre o sistema cardiovascular.por
dc.contributor.advisor1Premaor, Melissa Orlandin
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1919693261808995por
dc.contributor.advisor-co1Moresco, Rafael Noal
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2269922709577261por
dc.contributor.referee1Schuch, Natielen Jacques
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0755719556321660por
dc.contributor.referee2Chagas, Patrícia
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/9348112250500596por
dc.contributor.referee3Burger, Marilise Escobar
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/9128090974948413por
dc.contributor.referee4Vaucher, Rodrigo de Almeida
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/0953074420467371por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6076767299362244por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentFarmacologiapor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Farmacologiapor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIApor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências da Saúdepor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International