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dc.creatorGallina, Justina Franchi
dc.date.accessioned2019-03-13T19:01:33Z
dc.date.available2019-03-13T19:01:33Z
dc.date.issued2018-03-26
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/15900
dc.description.abstractThis thesis is the result of an investigation of how short and medium-length Brazilian documentary filmmaking represents cultural identities in Brazilian continental border areas and how these representations evoke knowledge about alterities and differences in frontier territories. In order to do so, seven documentaries produced between 2000 and 2015, directed by Brazilian filmmakers from the border states with the countries of Uruguay, Argentina, Peru and Bolivia, were analyzed: A Gente Luta mas Come Fruta (AC, 2006), A Linha Imaginária (RS, 2014), Causos e Cuentos de Fronteira (RS, 2009), Continente dos Viajantes (RS, 2004), Doble Chapa (RS, 2014), Manoel Chiquitano Brasileiro (MT, 2013) e Quilombagem (RO, 2007). The methods used in the interpretative exercise were the filmic analysis, added by documentary and bibliographical research. From the decoupage, the documentaries were agglutinated in two axes of analysis that translate different ways of representing the border: the "Border as a place of permanence", in which the set of films represents social dynamics that propitiate the territorial fixation of the subjects and social groups by the recognition or appropriation of the non-dominant cultures; and the "Frontier as a space of resistance", in which the documentaries assembled portray social dynamics hostile to territorial fixation by the negation and discrimination of non-dominant cultures, provoking displacements and struggle for survival in the symbolic, physical and material sense. The analysis of the documentaries pointed to the predominance of integrative identity senses in the films that represent the frontier zones of the south of Brazil and of identity meanings based on the difference in documentaries that represent the frontier zones of the Amazon region. In general, most films analyzed used a limited repertoire of technical resources with a tendency to operate from the classical narrative structure, whereby space-time linearity and the coherence of the senses tell a story in a logical way. The prevailing mode of expository representation in the organization of narratives, with the use of statements, explanatory lettering and assembling of evidence, preponderated the interactive / reflective ethics in the form of relationship between the directors and the characters. The different viewpoints of representation adopted by the directors have made it possible to identify representations that go beyond the idealization or simplification of cultural identities in frontier territories, because while some films have reiterated certain stereotypes, other documentaries have highlighted the perspective of social groups that are far from having their images and voices expressed in the productions of the reference media, since they were - and continue to be - kept on the sidelines.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectDocumentáriopor
dc.subjectFronteirapor
dc.subjectIdentidadepor
dc.subjectTerritóriopor
dc.subjectDocumentaryeng
dc.subjectBordereng
dc.subjectIdentityeng
dc.subjectTerritoryeng
dc.titleUm olhar sobre (nos)otros: o documentário brasileiro na representação das identidades culturais em territórios fronteiriçospor
dc.title.alternativeA look at (nos)otros: brazilian documentary in the cultural identities representation in frontier territorieseng
dc.typeTesepor
dc.description.resumoA presente tese é resultado de uma investigação sobre como o cinema documentário brasileiro de curta e média-metragem representa as identidades culturais em zonas de fronteira continentais brasileiras e como essas representações evocam conhecimentos sobre as alteridades e as diferenças em territórios fronteiriços. Para tanto, foram analisados sete documentários produzidos entre os anos 2000 e 2015, dirigidos por realizadores brasileiros de estados fronteiriços com os países Uruguai, Argentina, Peru e Bolívia – A Gente Luta mas Come Fruta (AC, 2006), A Linha Imaginária (RS, 2014), Causos e Cuentos de Fronteira (RS, 2009), Continente dos Viajantes (RS, 2004), Doble Chapa (RS, 2014), Manoel Chiquitano Brasileiro (MT, 2013) e Quilombagem (RO, 2007). Os métodos utilizados no exercício interpretativo foram a análise fílmica, adicionada de pesquisa documental e bibliográfica. A partir da decupagem, os documentários foram aglutinados em dois eixos de análise que traduzem diferentes maneiras de representar a fronteira: a “Fronteira como um lugar de permanência”, em que o conjunto de filmes representa dinâmicas sociais que propiciam a fixação territorial dos sujeitos e grupos sociais pelo reconhecimento ou apropriação das culturas não dominantes; e a “Fronteira como um espaço de resistência”, em que os documentários reunidos retratam dinâmicas sociais hostis à fixação territorial pela negação e discriminação das culturas não dominantes, provocando deslocamentos e luta por sobrevivência, no sentido simbólico, físico e material. A análise dos documentários apontou para a predominância de sentidos identitários integradores nos filmes que representam as zonas fronteiriças do sul do Brasil e de sentidos identitários pautados na diferença nos documentários que representam as zonas de fronteira da região amazônica. De maneira geral, a maioria filmes analisados utilizou-se de um repertório limitado de recursos técnicos com a tendência de operar a partir da estrutura narrativa clássica, pela qual a linearidade espaço-temporal e a coerência de sentidos contam uma história de forma lógica. Prevaleceu o modo de representação expositivo na organização das narrativas, com o uso de depoimentos, lettering explicativo e montagem de evidência, e preponderou a ética interativa/reflexiva na forma de relação entre os realizadores e os personagens. Os diferentes pontos de vista da representação adotados pelos diretores possibilitaram identificar representações que ultrapassam a idealização ou simplificação das identidades culturais em territórios fronteiriços, pois enquanto alguns filmes reiteraram determinados estereótipos, outros documentários colocaram em evidência a perspectiva de grupos sociais que estão distantes de terem suas imagens e vozes expressas nas produções da mídia de referência, pois foram – e continuam a ser – mantidos à margem.por
dc.contributor.advisor1Tomaim, Cássio dos Santos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3376343720313755por
dc.contributor.referee1Guimarães, Cesar Geraldo
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9926848004850250por
dc.contributor.referee2Kaminski, Rosane
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0588374677778245por
dc.contributor.referee3Silveira, Ada Cristina Machado
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/0962895520743039por
dc.contributor.referee4Brignol, Liliane Dutra
dc.contributor.referee4Latteshttp://lattes.cnpq.br/5983909606938283por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/0212863940306006por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentComunicaçãopor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Comunicaçãopor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::COMUNICACAOpor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


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