Nível de atividade física de residentes de um programa de residência multiprofissional em saúde
Resumo
O presente estudo teve por objetivo verificar os níveis de atividade física dos residentes do primeiro e segundo anos de um Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde de uma Universidade do interior do Rio Grande do Sul. Trata-se de uma pesquisa transversal de caráter quantitativo-descritivo, a qual contou com amostra de 83 residentes pertencentes aos três programas de residência multiprofissional. Para a coleta de dados foram utilizados dois questionários: o primeiro um instrumento biossocial do trabalho com informações sociodemográficas e laborais, elaborado pelas próprias pesquisadoras, e o segundo o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). A classificação dos sujeitos a partir do questionário refere-se ao tempo ( minutos por semana) e a quantidade de dias (na semana) gasto realizando atividades físicas, de diferentes intensidades. Os resultados mostraram que a ênfase com os melhores indicadores de níveis de atividade física foi a Materno-Infantil com 81,7% dos participantes classificados como Ativos ou Muito Ativos, e a ênfase que apresentou os piores indicadores de atividade física foi a Crônico-Degenerativo, com 58,3% dos participantes classificados com Insuficientemente Ativos (A e B) e Sedentários. Outro dado relevante foi o ganho de peso, onde 37 participantes relataram ter tido aumento de peso desde o ingresso da residência, esse fato possui uma relação estreita com a falta de atividade física regular. Os resultados apontam para a necessidade de estratégias de cuidado da saúde do trabalhador, e uma proposta interessante são os programas de ginástica laboral, que comprovadamente trazem benefícios para a saúde em seus diversos aspectos.
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