Educação inclusiva: discutindo novos paradigmas a partir da trajetória formativa de um professor surdo
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Data
2010Autor
Delfino, Luzia Valdenice de Matos
Metadata
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Essa pesquisa teve por objetivo conhecer as várias faces das deficiências bem como
suas restrições e capacidade de se capacitar para compreender e se integrar com
todos os seres humanos de forma a evitar rotulações e preconceitos. A metodologia
utilizada no trabalho foi a pesquisa bibliográfica do tipo exploratória. Salientou-se a
necessidade de educadores comprometidos em atuar de forma equilibrada e
consciente no atendimento aluno com necessidades educacionais especiais de
modo a evitar preconceitos, rotulação e estigmatização. Constatou-se que o dever
da escola é de mudar a estrutura do prédio e se adequar, de se ajustar para dar um
atendimento especializado e de qualidade ao aluno com necessidades educacionais
especiais. Concluiu-se que para que se possa ter uma escola inclusiva
verdadeiramente atuante, é necessário apostar no desenvolvimento da escola
comum, que exige recursos, tempo, instalações dignas, lideranças positivas e
professores motivados para encarar esse novo desafio. Para esta mudança,
provavelmente, o maior obstáculo está dentro de cada um, seja nas atitudes, seja
nos medos. É tempo de mudar as escolas, as atitudes, os pensamentos, o ambiente
como um todo, pois inclusão significa transformação e os professores precisam
conscientizar-se de que o seu papel é educar os alunos, não os que escolhem, mas
os que até eles chegam. A inclusão implica em uma mudança de paradigma
educacional, que gera uma reorganização das práticas escolares.