Avaliação de minerais e elementos traço na leishmaniose cutânea e sua correlação com a patogênese da doença
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2019-03-07Metadatos
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A leishmaniose é uma doença ocasionada por parasitos do gênero Leishmania e pode se manifestar através de diversas formas clínicas com lesões cutâneas localizadas, disseminadas ou até a forma visceral. O resultado clínico de uma infecção por Leishmania spp. é variável e depende de diversos fatores, tanto relacionados ao parasito, quanto ao hospedeiro. A imunidade ou susceptibilidade às doenças infecto-parasitárias estão relacionadas com o estado nutricional do paciente. Nos últimos anos algumas pesquisas têm relacionado o estado nutricional e a presença ou ausência de minerais e elementos traço com a gravidade da doença, tanto para a leishmaniose tegumentar, quanto para a visceral. Sendo assim, este estudo teve como objetivo identificar e quantificar alterações de macro e microelementos durante o curso de infecção experimental por Leishmania (Leishmania) amazonensis e avaliar sua influência na patogenicidade da doença, correlacionando-os com a carga parasitária, análise histopatológica e parâmetros de estresse oxidativo. Para isto, camundongos BALB/c foram inoculados com as formas promastigotas de L. (L.) amazonensis em fase estacionária de crescimento. Os animais foram divididos em diferentes grupos, simulando quadros de infecções em hospedeiros imunocompetentes e imunocomprometidos. Amostras de sangue, baço, fígado e rim foram coletadas e submetidas à análise de espectrometria de Emissão Óptica por Plasma Acoplado Indutivamente, realizado testes histopatologicos, bem como da atividade da butirilcolinesterase, mieloperoxidase, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, superóxido dismutase, tióis totais e glutationa peroxidase. Foi possível observar a doença sistêmica com lesões histopatológicas em diferentes órgãos dos animais infectados, além de diminuição nos níveis de zinco e manganês no baço de animais infectados com L. (L.) amazonensis e imunossuprimidos pela depleção de células T CD4+ quando comparado ao grupo controle (P<0,05). No entanto não foi observado alteração nos parâmetros de estresse oxidativo evidenciando a resistência dos protozoários de L. (L.) amazonensis frente à resposta antioxidante de hospedeiros imunocompetentes e imunossuprimidos, possibilitando assim a persistência da infecção.
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