Alotransplante parcial de vesícula urinária com células mesenquimais estromais multipotentes alogênicas derivadas do tecido adiposo em coelhos
Fecha
2014-12-15Metadatos
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O estudo foi dividido em três artigos, sendo que os dois últimos fizeram parte do mesmo experimento, o qual foi dividido para melhor explicação e detalhamento dos procedimentos realizados e parâmetros avaliados. O primeiro teve como objetivo trazer as características e os usos atuais das células-tronco mesenquimais (CTMs) adultas derivadas da medula óssea, do tecido adiposo e polpa dentária, bem como os protocolos laboratoriais e experimentos in vivo desenvolvidos no Laboratório de Cirurgia experimental da Universidade Federal de Santa Maria, visando a aplicação destas células em pacientes animais. O segundo teve como objetivo caracterizar os cálculos e a urinálise de coelhos domésticos submetidos ao alotransplante de vesícula urinária. Para isso foram utilizados 25 coelhos Nova Zelândia Branco, os quais foram submetidos a alotransplante parcial de bexiga, sendo tratados com ciclosporina (GCi) ou células-tronco mesenquimais (GCe). Neste estudo, 58,3% (7/12) dos animais do GCi apresentaram cálculos vesicais, porém, apenas 33,3% (4/12) dos coelhos do GCe apresentaram urolitíase vesical. Concluiu-se que houve menor número (33.3%) de animais com cálculo vesical no grupo tratado com ADSCs, sendo cálcio o mineral mais prevalente em ambos os grupos. A urinálise revelou que os animais tratados com CTM não demonstraram hematúria e/ou bacteriúria. O terceiro artigo objetivou avaliar clínica, ecográfica e anatomofisiologicamente o alotransplante parcial de bexiga a fresco em coelhos (Oryctolagus cuniculus), utilizando como agente imunomodulador CTMs alogênicas derivadas do tecido adiposo. Utilizou-se 25 coelhos, sendo um deles macho e doador das CTMs, e os outros 24 fêmeas, submetidas a alotransplante parcial de bexiga, sendo tratadas com ciclosporina (GCi) ou células-tronco mesenquimais (GCe). Os tratamentos utilizados na pesquisa alcançaram resultados clínicos satisfatórios, impedindo a rejeição do aloenxerto. Todos os animais tiveram recuperação satisfatória, não apresentando nenhuma alteração clínica ou comportamental em decorrência do tratamento durante todo o período de avaliação pós-cirúrgica. Concluí-se que as CTMs derivadas do tecido adiposo (ADSCs), em única aplicação, foram suficientes para evitar sinais clínicos e ecográficos de rejeição ao aloimplante de vesícula urinária, mantendo a estrutura anatomofisiológica vesical por 30 dias em coelhos.
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