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dc.creatorPalma, Eliane Arruda
dc.date.accessioned2019-07-12T14:57:28Z
dc.date.available2019-07-12T14:57:28Z
dc.date.issued2019-03-21
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/17427
dc.description.abstractA pesquisa trata da lei de população de Karl Marx que, a partir da lei geral da acumulação capitalista, origina um exército industrial de reserva ou superpopulação relativa, na qual, na esfera do pauperismo, habita um grupo de indivíduos considerados incapacitados para o trabalho devido sua idade avançada. Seu foco é essa parcela populacional, reputada modernamente como idosa e a transição demográfica brasileira. Seu objetivo é responder indagações sobre o trabalhador idoso brasileiro, como “sob que condições gerais de trabalho atuam; como se apresenta o mundo de trabalho que enfrentam; como ocorre sua inclusão no mercado, pois à época de Marx foram considerados inaptos para o trabalho; qual a postura do governo, em face dessa parte da população e quais medidas foram, ou vêm sendo, tomadas para antecipar/mitigar os efeitos das transformações futuras a que sujeitos?”. Associamos esses questionamentos ao tema das políticas públicas para idosos, ao “trabalho decente” e a sustentabilidade em sua dimensão social e ambiental. Para regular os direitos assegurados aos idosos surgem a Lei n.º 8.842/1994 - Política Nacional do Idoso (PNI) - e a Lei n.º 10.741/2003 - Estatuto do Idoso. Verificamos se estas atenderam a satisfação e a segurança do trabalhador idoso, abordando as normas relativas ao trabalho e a Previdência Social, sob o ângulo da economia. Justifica-se pela atualidade e importância do tema, pois o número de idosos segue em crescimento e seu perfil denota trabalhadores com pouco estudo e mercado de trabalho precarizado. A revisão bibliográfica utilizou doutrina, legislação e estatísticas geográficas, vinculando-se as bases do materialismo histórico marxista, mediante o método dedutivo, por meio do procedimento monográfico. Os procedimentos e técnicas empregados foram fichamentos, resumos e resumos estendidos. O primeiro capítulo abordada a teoria da população de Malthus e a de Marx e a transição demográfica brasileira. O segundo trata dos trabalhadores idosos e das políticas para eles adotadas e a relação entre “trabalho decente” e sustentabilidade, finalizando na análise desta como fonte de acesso ao trabalho decente. Constatamos que os trabalhadores idosos brasileiros são capazes e atuantes no mercado de trabalho. Devido ao caráter acumulativo do capital tornaram-se força de trabalho ainda mais barata, (re)absorvidos e vendidos em situações de precariedade, ampliando o exército de reserva e o pauperismo. Isso obriga à efetivação do “trabalho decente”, comprometido com toda classe trabalhadora, e de mecanismos ampliadores da proteção dos direitos sociais e da dignidade da pessoa humana no universo do trabalho. Assim, surge um novo paradigma: a sustentabilidade, capaz de sobrepujar a dominação do homem sobre a natureza, permitindo que este se veja como parte constituinte do meio ambiente, o que exige ações capazes de provocar uma guinada na compreensão econômica, jurídica e educacional. Logo, é preciso modificar a estrutura educativa, proporcionando às pessoas aprendizados gerais e voltados ao capital social humano. Aliás, desenvolver a equidade com gerações futuras e protegê-la no presente é desafio inarredável na eliminação da discriminação, sustentando os mais vulneráveis, como os idosos, possibilidade que não visualizamos na política econômica e social do atual governo.eng
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectPopulaçãopor
dc.subjectExército industrial de reservapor
dc.subjectIdosospor
dc.subjectTrabalho decentepor
dc.subjectSustentabilidadepor
dc.subjectPopulationeng
dc.subjectIndustrial reserve armyeng
dc.subjectSeniorseng
dc.subjectDecent workeng
dc.subjectSustainabilityeng
dc.titleA transição demográfica, a inserção do idoso no mercado de trabalho e a ampliação do exército industrial de reserva no Brasilpor
dc.title.alternativeThe inversion of brazilian age pyramid, the insertion of old people in job market and the expansion of reserve industrial armyeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoA pesquisa trata da lei de população de Karl Marx que, a partir da lei geral da acumulação capitalista, origina um exército industrial de reserva ou superpopulação relativa, na qual, na esfera do pauperismo, habita um grupo de indivíduos considerados incapacitados para o trabalho devido sua idade avançada. Seu foco é essa parcela populacional, reputada modernamente como idosa e a transição demográfica brasileira. Seu objetivo é responder indagações sobre o trabalhador idoso brasileiro, como “sob que condições gerais de trabalho atuam; como se apresenta o mundo de trabalho que enfrentam; como ocorre sua inclusão no mercado, pois à época de Marx foram considerados inaptos para o trabalho; qual a postura do governo, em face dessa parte da população e quais medidas foram, ou vêm sendo, tomadas para antecipar/mitigar os efeitos das transformações futuras a que sujeitos?”. Associamos esses questionamentos ao tema das políticas públicas para idosos, ao “trabalho decente” e a sustentabilidade em sua dimensão social e ambiental. Para regular os direitos assegurados aos idosos surgem a Lei n.º 8.842/1994 - Política Nacional do Idoso (PNI) - e a Lei n.º 10.741/2003 - Estatuto do Idoso. Verificamos se estas atenderam a satisfação e a segurança do trabalhador idoso, abordando as normas relativas ao trabalho e a Previdência Social, sob o ângulo da economia. Justifica-se pela atualidade e importância do tema, pois o número de idosos segue em crescimento e seu perfil denota trabalhadores com pouco estudo e mercado de trabalho precarizado. A revisão bibliográfica utilizou doutrina, legislação e estatísticas geográficas, vinculando-se as bases do materialismo histórico marxista, mediante o método dedutivo, por meio do procedimento monográfico. Os procedimentos e técnicas empregados foram fichamentos, resumos e resumos estendidos. O primeiro capítulo abordada a teoria da população de Malthus e a de Marx e a transição demográfica brasileira. O segundo trata dos trabalhadores idosos e das políticas para eles adotadas e a relação entre “trabalho decente” e sustentabilidade, finalizando na análise desta como fonte de acesso ao trabalho decente. Constatamos que os trabalhadores idosos brasileiros são capazes e atuantes no mercado de trabalho. Devido ao caráter acumulativo do capital tornaram-se força de trabalho ainda mais barata, (re)absorvidos e vendidos em situações de precariedade, ampliando o exército de reserva e o pauperismo. Isso obriga à efetivação do “trabalho decente”, comprometido com toda classe trabalhadora, e de mecanismos ampliadores da proteção dos direitos sociais e da dignidade da pessoa humana no universo do trabalho. Assim, surge um novo paradigma: a sustentabilidade, capaz de sobrepujar a dominação do homem sobre a natureza, permitindo que este se veja como parte constituinte do meio ambiente, o que exige ações capazes de provocar uma guinada na compreensão econômica, jurídica e educacional. Logo, é preciso modificar a estrutura educativa, proporcionando às pessoas aprendizados gerais e voltados ao capital social humano. Aliás, desenvolver a equidade com gerações futuras e protegê-la no presente é desafio inarredável na eliminação da discriminação, sustentando os mais vulneráveis, como os idosos, possibilidade que não visualizamos na política econômica e social do atual governo.por
dc.contributor.advisor1Busnello, Ronaldo
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9945762588946916por
dc.contributor.referee1Faria, Rivaldo Mauro de
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6024725847408179por
dc.contributor.referee2Alves, Marcos Alexandre
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/1846296125125082por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/3485992987628439por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentDireitopor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Direitopor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::DIREITOpor
dc.publisher.unidadeCentro de Ciências Sociais e Humanaspor


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