Por um conceito ampliado de liberdade: sobre a bi-implicação de autonomia e heteronomia
Fecha
2018-08-20Metadatos
Mostrar el registro completo del ítemResumen
Lidamos aqui com um problema filosófico já classicamente consolidado na tradição, a
saber, o da liberdade. Portanto, é legítimo estabelecer previamente como pergunta geral
norteadora dessa investigação aquela que se formula da seguinte maneira: “o que é
liberdade?”. No entanto, se o problema não é uma novidade, o gesto filosófico escolhido
para aproximar-se desse conceito é o que caracteriza a sua peculiaridade e,
consequentemente, justifica a necessidade de revisitação. Podemos dizer que esse gesto
é o da separação, entendendo-se aqui, evidentemente, que o que está por trás, orientando
e dando sustentação, é uma filosofia da diferença de cunho levinasiano. Assim, a pergunta
se complexifica e deixa de ser apenas pelo conceito de liberdade. Seu papel e sua
caracterização no âmbito da diferença é algo que se coloca como fundamental para a
dinâmica argumentativa que será apresentada. Diante disso, será sustentada a seguinte
tese: liberdade não é algo que tem seus limites única e exclusivamente delineados pela
autonomia, mas também pela heteronomia. A organização é feita em três capítulos. No
primeiro, busca-se estabelecer as perspectivas iniciais daquilo que será desenvolvido nos
dois capítulos subsequentes. No segundo, explicita-se o modo como o conceito de
separação se realiza fenomenologicamente e como isso implica em dois sentidos da
liberdade, um negativo (da interioridade) e outro positivo (da exterioridade). No terceiro
e último capítulo ficará demonstrado que, se a separação determina esses dois sentidos da
liberdade, ela também tem uma consequência imediata para os conceitos de tempo e
linguagem. Assim, a partir da noção de diacronia e do par Dizer e Dito, será feita uma
caracterização de um tempo e de uma linguagem da liberdade.
Colecciones
El ítem tiene asociados los siguientes ficheros de licencia: