Alterações no controle postural resultantes de exercícios extenuantes de membros inferiores
Resumo
O objetivo do estudo foi analisar os efeitos da corrida e do ciclismo sobre o controle da postura ereta
estática. Foram avaliados 15 homens com idade média±desvio-padrão de 23,5±5 anos, estatura
1,79±0,05m e massa corporal 70,73±7,01kg. O protocolo de corrida teve um aquecimento de três
minutos a 5 km/h e início do teste a 7 km/h com incrementos de 1 km/h a cada minuto, até exaustão
voluntária. O protocolo de ciclismo compreendeu um aquecimento de três minutos a 50 W, com o
teste iniciando com carga de 95 W e incrementos de 35 W a cada minuto, sendo que deveria ser
mantida uma cadência superior a 70 rpm, até exaustão voluntária. Antes de cada protocolo o
equilíbrio estático foi avaliado para área e comprimento da trajetória do centro de pressão (COP).
Imediatamente após os protocolos foram realizadas três novas avaliações de equilíbrio com intervalo
de 5 s entre elas, todas com duração de 30s. A freqüência cardíaca (FC) foi monitorada durante todos
os protocolos. Todos os sujeitos apresentaram uma FC superior a 90% em relação a máxima prevista
para a idade. Houve um aumento significativo da área e comprimento da trajetória do COP quando
comparadas as situações PRE e POS1 tanto para o ciclismo quanto corrida, no entanto, os efeitos
foram maiores para a situação pós-corrida. A situação POS3 diferiu da PRE apenas para a corrida na
área e no comprimento do COP. Conclui-se que a corrida provocou maiores alterações no COP do
que o ciclismo, bem como os efeitos da fadiga são rapidamente recuperados restabelecendo o
controle postural.
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