Mostrar registro simples

dc.creatorBiasuz, Caroline
dc.date.accessioned2019-09-09T18:35:54Z
dc.date.available2019-09-09T18:35:54Z
dc.date.issued2016-12-13
dc.identifier.urihttp://repositorio.ufsm.br/handle/1/18174
dc.description.abstractThe research theme came out from my admiration for William Blake and Mary Wollstonecraft, two authors at the margins of their similar. Even when put apart because of their particularities, jobs and gender, they manage to be in 1790s London’s intellectual centre and kept in flesh timeless debates about many of the endless human questioning. Betwteen 1792-1793, these two young authors published two works that bring forth reflections about sexuality, marriage and young women’s education. In Visions of the Daughters of Albion (1793) – an illuminated poem in blank verse and continuous time, made by eleven blades, three characters and a rape – the voice that narrates all the conflict is from a woman, Oothoon. In Reivindicação dos Direitos das Mulheres: o Primeiro Grito Feminista (1792), a woman in an English patriarchal society claims her gender’s emancipation. I became interested about not only the collective atmosphere, but also poignantly about two individual beings that, even forged by pain, circumstances and theirs’ time conflicts, could subvert their class’ expectations, gender, religion and political system. With this research, we intend to analyze, under a feminist perspective, which happenings, influences and “social energies” made the life and atmosphere of the period between 1790 and 1793, gap in which Visions of the Daughters of Albion was written and published by William Blake – following Stephen Greenblatt’s New Historicism tradition. We intend to discover how the author deals and presents the female sexuality’s issue, education and marriage, through Oothoon character’s construction, in this illuminated work – it is visually and textually, because this Blake’s work are made by twelve engravings followed by poems, in the composite work that qualifies him as a visionary artist. Also, we pretend to remark the importance of the Reivindicação dos Direitos das Mulheres: o Primeiro Grito Feminista (1792) of Mary Wollstonecraft (one of the first English feminists) over Blake, during the poem’s writing. We try to identify the way these questionings and references are placed and what is the nature and the consequences of these representations in text and image. Therefore, W. J. T. Mitchel, Peter Ackroyd and David V. Erdman’s readings became essential, as well as a large critical fortune about Blake and his work. Among these authors, we can mention Anne K. Mellor, Harriet Kramer Linkin, Robert Essick and Susan Fox. And those that see a closeness between artist and Wollstonecraft, as Mary Poovey, Thomas Vogler and P. Abbasi, too.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/*
dc.subjectBlakepor
dc.subjectWollstonecraftpor
dc.subjectSexualidadepor
dc.subjectDesejopor
dc.subjectViolênciapor
dc.subjectSexualityeng
dc.subjectDesireeng
dc.subjectViolenceeng
dc.titleDesejo & Violência: a personagem Oothoon sob o enfoque dos pensamentos de William Blake e Mary Wollstonecraftpor
dc.title.alternativeDesire & Violence: Oothoon character under William Blake and Mary Wollstonecraft’s thoughts focuseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.description.resumoO tema da pesquisa surgiu em razão de minha admiração por William Blake e Mary Wollstonecraft, dois autores que mesmo à margem de seus pares, segregados por suas particularidades, profissão ou gênero, conseguiram fazer parte do centro intelectual da Londres dos anos 1790 e mantiveram em carne viva debates atemporais sobre vários dos intermináveis questionamentos humanos. Entre 1792-1793, esses dois jovens autores publicaram duas obras que produzem reflexões sobre a sexualidade, o casamento e a educação das mulheres. Na obra Visions of the Daughters of Albion (1793) – um poema iluminado em verso branco e tempo contínuo, composto de onze lâminas, três personagens e um estupro – a voz que narra todo o conflito é a de uma mulher, Oothoon. Em Reivindicação dos Direitos das Mulheres: o Primeiro Grito Feminista (1792), uma mulher em plena sociedade patriarcal inglesa levanta bandeiras quanto à emancipação de seu gênero. Interessou-me não só a atmosfera coletiva, mas incisivamente esses dois seres particulares que mesmo tendo sido moldados pelas dores, circunstâncias e conflitos de sua época, conseguiram subverter as expectativas de sua classe, gênero, religião e sistema político. Com essa pesquisa pretendemos analisar, sob uma perspectiva feminina, quais os acontecimentos, as influências e as “energias sociais” que compunham a vida e a atmosfera do período entre 1790 e 1793, intervalo em que Visions of the Daughters of Albion foi escrito e publicado por William Blake – seguindo a tradição do Novo Historicismo através de Stephen Greenblatt. Nossa intenção é pesquisar como o autor trata e apresenta a questão da sexualidade feminina, da educação e do casamento, através da construção da personagem Oothoon, no decorrer dessa obra iluminada – tanto no campo da visualidade quanto na seara textual, isso porque esta obra de Blake é composta por onze gravuras acompanhadas de poemas, na conhecida arte compósita que qualifica-lhe como um artista visionário. Assim como pretendemos observar a possível importância sobre Blake das ideias contidas em Reivindicação dos Direitos das Mulheres: o Primeiro Grito Feminista (1792) de Mary Wollstonecraft, uma das primeiras feministas inglesas, durante a escrita do poema. Identificar como esses questionamentos e referências são expressados e qual a natureza e as consequências dessas representações em texto e imagem é o que nos propomos a pesquisar. Para tanto, as leituras de W. J. T. Mitchel, Peter Ackroyd e David V. Erdman tornaram-se essenciais, assim como a ampla fortuna crítica sobre Blake e sua obra. Entre esses autores, podemos citar Anne K. Mellor, Harriet Kramer Linkin, Robert Essick e Susan Fox. E ainda, aqueles que veem uma proximidade do artista com Wollstonecraft, como Mary Poovey, Thomas Vogler e P. Abbasi.por
dc.contributor.advisor1Tavares, Enéias Farias
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1655076745935830por
dc.contributor.referee1Felippe, Renata Farias de
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5454806173934935por
dc.contributor.referee2Maggio, Sandra Sirangelo
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/0866814477504163por
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/5083663974677814por
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.departmentLetraspor
dc.publisher.initialsUFSMpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpor
dc.publisher.unidadeCentro de Artes e Letraspor


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International