Costurando infâncias: o difícil mundo das crianças em situações de vulnerabilidade
Abstract
O presente artigo propõe fazer uma reflexão das acerca de durante o período de Estágio Supervisionado em Educação Infantil, levando em consideração as diferentes situações de vulnerabilidade enfrentadas pelas crianças dentro e fora do contexto escolar. A prática de estágio foi vivenciada em 2018, mais precisamente, no período de agosto a novembro, em uma escola da rede municipal de Santa Maria, com crianças de 4 a 5 anos de idade, em uma turma de pré-escola. Teve como objetivo pesquisar sobre “Quais estratégias precisam ser viabilizadas no espaço de atuação na Educação Infantil para acolher os contextos das infâncias? ” Durante este período que estive inserida na escola foram realizadas pesquisas bibliográficas em artigos e livros, buscando a fundamentação teórica, conhecimento, embasamento e entendimento dessas questões. Os resultados esperados fomentam as possibilidades de se pensar em estratégias que contemplam as mais diferentes infâncias, permitindo que as mesmas possam ser costuras umas às outras. Assim sendo, os diferentes mundos das crianças em situações de vulnerabilidade passam a ter visibilidade e se interligam através de um fio chamado infância. Concluiu-se que o papel do pedagogo ultrapassa as barreiras da sala de aula e que se torna indispensável para o mesmo estabelecer diferentes conexões, manter um olhar sensível, estabelecer vinculo afetivo e confiança através do carinho e da compreensão, proporcionando momentos significativos e agradáveis para ambas as partes, pois são estas vivências que se mantem vivas dentro de mim. Durante nossas brincadeiras despretensiosas pudemos fortalecer nossos laços e costurar lindas memórias.