Racismo ambiental e resistência quilombola: especulação imobiliária, uma ameaça ao quilombo urbano da família Silva
Abstract
O presente trabalho tem como objetivo evidenciar o racismo ambiental em comunidades quilombolas urbanas, sendo mais especifico no quilombo urbano da Família Silva, um quilombo que tem sua área protegida em um bairro elitizado de Porto Alegre- RS. Como metodologia foi feito analise procedimento comum nº 5051569-21.2015.4.04.7100/RS, última batalha judicial contra a Família Silva, no início do ano de 2019, sendo favorável a legitimidade das marcações territoriais da Família Silva. O presente trabalho está divido em quatro capítulos, o qual tenta destacar que historicamente a população negra convive com as desigualdades dos danos ambientais, e está muito mais vulneravelmente as piores condições ambientais existentes. Os resultados obtidos nesse trabalho destacam que mesmo pós a demarcação do território quilombolas, essas comunidades ainda aguentam e resistem as pressões e assédios da especulação mobiliaria e seu pensamento eugenistas em relação a indivíduos de fenótipo negroide, o qual tenta de diversas maneiras desumanizar essas comunidades para elas venha ser asfixiadas pelas grandes construções.
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- Educação Ambiental [186]
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