Risco anestésico de cães e gatos anestesiados em um hospital-escola: estudo retrospectivo de 267 casos
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Data
2020-02-27Autor
Ruppel, Cássio Alessandro Bandeira
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A medicina veterinária vem sofrendo grandes avanços com o decorrer do tempo, fazendo com que a expectativa de vida de cães e gatos aumente consideravelmente, resultando também numa maior probabilidade destes animais, em algum momento de suas vidas, serem submetidos a procedimentos cirúrgicos e anestésicos que, por mais simples que sejam, sempre oferecem certo grau de risco. A realização de uma avaliação pré-operatória adequada possibilita o melhor conhecimento do animal e a determinação do risco anestésico através da classificação ASA, criada pela Associação Americana de Anestesiologistas para categorizar os pacientes de acordo com sua condição física. Com base nesta classificação e o auxílio dos exames complementares que são rotina da prática veterinária, o anestesiologista pode realizar uma melhor estabilização do paciente e empregar fármacos mais adequados. Este trabalho traz um estudo retrospectivo dos procedimentos anestésicos realizados em cães e gatos atendidos em um hospital-escola no período de julho a dezembro de 2019, classificando-os de acordo com o risco ASA. Do total de 267 procedimentos, 12 foram classificados como ASA I (4,5%), 190 como ASA II (71,2%), 52 como ASA III (19,4%), 12 como ASA IV (4,5%) e apenas 1 como ASA V (0,4%). Conclui-se assim que a maior parte dos animais que realizam procedimentos anestésico/cirúrgicos no hospital escola em questão apresentam baixo a intermediário risco anestésico.
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